Trabalhar ou Jogar?

em Léa Carvalho
terça-feira, 13 de maio de 2014
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Um dilema comum, e não apenas entre estudantes adolescentes que ficam em dúvida entre os esportes e as tarefas. Tem muita gente adulta se perguntando isso todas as manhãs, especialmente as de segunda-feira

O cansaço das rotinas de trabalho, e dos trabalhos em si, é tão comum que ao ouvir um amigo comentar algo do tipo “estou cansado do meu trabalho”, as respostas mais corriqueiras são: bem vindo ao time, ouço isso o tempo todo atualmente, ah! você também?

Acordar diariamente sem motivação alguma é a rotina de muita gente. E como trabalhar adequadamente com esse sentimento corroendo? Para muitos a solução para o não trabalho é o jogo.
A ausência de líderes, de gente verdadeiramente inspiradora, e de motivação para se trabalhar bem, tem feito do trabalho um fardo. Um peso arrastado através dos dias úteis pelo prazer das horas de folga.

Algumas posturas são adotadas para se sobreviver a isso, sem perder o emprego. Procrastinar, politicar, JOGAR… Ao receber uma ordem sem coerência, não questione, balance a cabeça e siga.

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Léia Carvalho
Fundadora da marca de moda NA MINHA CASA TEM, formada em Marketing atua na área de vendas há 11 anos e responsável pelo blog simplesmentedevaneios.blogspot.com.br

Ao se deparar com um erro de operação dê de ombros e cumpra apenas sua tarefa. Ao conhecer uma nova técnica que pode ajudar a evolução dos negócios, se cale, use em sua próxima entrevista.

Há um clima de desmotivação atrapalhando a evolução das pessoas e das empresas. Os indivíduos não trabalham motivados porque não recebem qualquer tipo de estimulo positivo das empresas. As empresas não investem em seus funcionários porque não acreditam que estejam interessados, e menos ainda nos benefícios desses investimentos.
Um dos lados precisa mudar o circuito, e se não há empresas sem pessoas, está fácil afirmar de onde virá o primeiro passo. Enquanto os profissionais não entenderem que precisam se mover em direção a suas crenças, as empresas não vão dar ferramentas para isso.

No passado tivemos revoluções sindicais para dar aos trabalhadores o necessário, salários e benefícios dignos. Já passamos essa faixa da pirâmide, precisamos mais que alimentação e segurança, é preciso espaço para refletir e sentir. Existe gente pensando dessa forma e trabalhando para difundir a ideia, mas é preciso mais gente perder o medo e DAR o passo para o movimento ter mais folego, voz e CONQUISTAS.

O trabalho deve ser fonte de satisfação, onde sentimos prazer em nossas ações diárias. É possível um mundo corporativo mais feliz, porém é preciso parar de pensar em sobreviver é preciso VIVER todos os dias.

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Rebeca Toyama

 

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