Compartilhando o meu caso: Gravidez: a relação entre a mulher, momento profissional e a empresa

em Caroline Gabrielzyk
terça-feira, 28 de abril de 2015
caroline gabrielzyk

Após um mágico período de 6 meses de licença maternidade, voltei ao trabalho mês passado

Feliz, animada, mas confesso que com o coração na mão. E foi pensando nesse momento tão único, que gostaria de compartilhar com vocês como tem sido essa experiência e como está sendo importante ter o apoio do mundo corporativo.
Desde o momento que comuniquei minha gravidez na empresa, até o nascimento do meu filho – Henrique, uma coisa era certa: a insegurança tomou conta de mim… Acabo de assumir uma nova posição. E agora? Grávida? E meu período de adaptação na posição? Limitações de viagens? De horários? Enjoos? Como farei para atingir minhas metas, ou ainda, superá-las? Será que já devo comunicar, ou aguardo os 3 primeiros meses? Poxa, desejei tanto essa gravidez e agora esse monte de dúvidas. Foi um grande choque entre corpo e meu o momento profissional.

Lembro de ir para enfermaria, pois não estava me sentindo muito bem, quando fui abordada pela médica do trabalho: “São apenas 10 horas da manhã e você já é a quinta grávida do dia”.

Enfim, confesso que não tive uma gestação das mais fáceis. Foram meses e meses de muito enjoo, que sim, acabei tendo até que me afastar do trabalho. Foi um período de cuidar de mim, mas também de muita reflexão. Mas vocês devem estar se perguntando, e a empresa nisso tudo? Qual foi a conduta e decisões que ela tomou frente a minha situação? E é exatamente sobre isso que quero reforçar como ter o apoio do mundo corporativo faz a diferença na vida de qualquer funcionário, seja qual for a situação.

caroline gabrielzyk

Caroline Gabrielzyk
É formada em administração de empresas pelo Mackenzie, com mais de 10 anos de experiência em Gestão de Mudanças, Projetos e Recursos Humanos. Coach e analista comportamental formada pelo IBC e iniciando formação pela Academia de Coaching Integrativo.

Desde o início, tive oportunidade de ter conversas sinceras com meus gestores e pares sobre minha situação. Desde o início, fui respeitada e em nenhum momento me senti discriminada pelo o que estava acontecendo comigo. Quando tive que me afastar, mais um benefício apareceu: a empresa complementava o valor pago pelo auxilio doença do governo.

Além disso, suporte da área de Recursos Humanos o tempo todo. Plano de saúde, benefício remédio e mensagens de apoio e carinho. “Estamos te aguardando aqui”!! Ah, como era confortante ouvir tudo isso e ainda, se sentir respaldada com tantos benefícios.

Agora que voltei, fui muito bem recebida e com uma nova proposta de trabalho. E o melhor, além do desafio da posição, esse movimento foi decidido levando em consideração não só meus desejos de carreira, mas também minhas novas prioridades na vida pessoal – conhecidas basicamente por família e Henrique. Como é bom estar de volta. Energia, vontade de fazer acontecer, de entregar, de agregar ainda mais, de me desenvolver. Um sentimento de gratidão e de vontade de recompensar.

A maneira como uma empresa cuida dos seus funcionários faz sim a diferença e traz impactos diretos nos seus resultados… E é assim, na base do respeito, que uma bela amizade se estabelece entre empregado e empregador. Cliente fidelizado? Ou funcionário fidelizado?

banner carol assinatura

Compartilhe conosco sua história pelo e-mail: [email protected].
Rebeca Toyama

Para anunciar nesta coluna ligue (11) 3106-4171 e fale com Lilian Mancuso

Coordenação: Lilian Mancuso e Rebeca Toyama