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Setor de bebidas é o novo filão do mercado chinês

em Negócios
quarta-feira, 23 de março de 2022

O mercado chinês de bebidas tem crescido de forma exponencial desde 2019, segundo dados de uma pesquisa realizada pelo Daxue Consulting. Atualmente, essa fatia do setor econômico chines representa um décimo da indústria global e conta com uma base de consumidores de 1,4 bilhão de pessoas. Claus Malamud – mentor de mercados asiáticos na Link, escola que será lançada em agosto pela XP Investimentos, afirma que este é o grande momento para os empreendedores brasileiros que desejam entrar no mercado asiático.

“O mercado de bebidas está em uma crescente e tem acompanhado o aumento do poder de compra da população chinesa, que tem dado preferência a produtos mais saudáveis, originários de outros países, e que sejam bem conceituados entre a população”, explica Malamud. Para ajudar o empreendedor que pretender aproveitar este cenário econômico favorável e entrar de vez no mercado chinês, Claus responde algumas perguntas que podem surgir sobre como começar a investir no segmento de bebidas. Confira:

  • Como o empreendedor pode se beneficiar do crescimento desse mercado de bebidas? – Oferecendo produtos diferenciados e de qualidade para uma população sete vezes maior que a brasileira já é um ótimo começo.
  • Como conseguir entrar nesse mercado? – O empreendedor deve começar fazendo um estudo de mercado, identificando produtos e tendencias que estão caindo no gosto da população. Com essa informação em mãos, é possível começar uma caminhada sólida rumo ao mercado chinês.
  • Os chineses estão cada vez mais preocupados com a qualidade das bebidas e em manter um estilo de vida saudável. Quais tipos de bebidas se considera mais promissor investir? – Água, sucos, chás, cafés. Quanto mais orgânico melhor.
  • O Brasil é um dos maiores exportadores mundiais de café e o consumo desse tipo de bebida vem crescendo no Gigante Asiático. Como os produtores de café brasileiros podem lucrar com isso? – O café brasileiro é muito famoso na China, principalmente os cafés especiais, com grãos premiados. Para o produtor de café que deseja negociar com a China, a grande dica é começar a participar de feiras internacionais, que dão mais visibilidade e colocam em evidência o seu produto.

Realizar um estudo sobre o mercado chinês, focar não apenas no consumidor final, mas também no negócio B2B, ou seja, a venda de grãos para grandes marcas como Nestlé e Starbucks é uma das grandes possibilidades de negócio. Fonte e outras informações: (www.mrchinaimports.com.br)