O e-commerce não viveu o seu melhor momento em 2022. Além da volta das lojas físicas, outras variáveis influenciaram a desaceleração das vendas on-line, como juros altos, eleições, Copa do Mundo e alta da inflação.
Dados analisados durante o ano e na Black Friday pela Magis5, hub de automação e gestão completa para e-commerces nos marketplaces, apontam que a sexta-feira mais aguardada do ano não atingiu as expectativas para a data. Contudo, o mês de novembro como um todo teve alta de 21,7% no GMV (volume bruto de mercadoria) médio por cliente em relação ao ano passado.
“Em 2022, a base de clientes da startup teve um ticket médio de R$ 109,84. Levando em conta todos os marketplaces que possuem integração, o valor foi acima dos
R$ 100,96 vistos na Black Friday”, destaca Claudio Dias, CEO da Magis5. Com base nos clientes atendidos pela startup, os marketplaces que tiveram maior número de pedidos de vendas on-line foram: Mercado Livre (46,4%), Shopee (40,1%), Magazine Luiza (5,1%) e Americanas/B2W (4,1%).
Embora o e-commerce tenha tido queda de audiência, tanto nos sites quanto aplicativos, dados da plataforma de pagamentos Nuvei, desenvolvido pela Americas Market Intelligence, apontam que, até 2026, o setor crescerá, em média, 20% ao ano.
Em geral, o comércio eletrônico tende a continuar sendo excelente alternativa de compra, porém, este ano, percebeu-se uma ansiedade maior dos consumidores para receber os produtos comprados.
“Além dos desafios externos, os empreendedores tiveram um público mais ansioso e com vontade de ter o seu produto o mais rápido possível em suas mãos. Isso devido às mudanças de hábitos de consumo, frutos da pandemia e com a volta das lojas físicas. Portanto, no próximo ano, a tendência é que cada vez mais o processo de expedição dos lojistas seja mais rápido”, revela Claudio Dias, CEO da Magis5.
Para Dias, nesse cenário as empresas que atendem no ambiente físico e virtual têm vantagem. “Elas conseguem integrar diferentes canais, nos quais o consumidor pode comprar on-line e retirar pessoalmente, ou experimenta algo pessoalmente e finaliza a compra somente no virtual. Isso dá mais autonomia e melhora a experiência do cliente”, sublinha.
Em se tratando de métodos modernos de pagamento, o pix tem se tornado mais popular e reduz a utilização do boleto pela praticidade. “O Mercado Pago, plataforma do Mercado Livre, que faz a intermediação dos pagamentos, expandiu o uso do pix no segundo trimestre em torno de 130% e reduziu em 33% o uso de boletos em relação ao mesmo período de 2021”, complementa Claudio.
Outra tendência em tecnologia é o uso de ferramentas de automação, independentemente do porte e segmento da empresa. Esses softwares permitem maior agilidade nas tarefas internas, expedição, controle de estoque e potencializa estratégias para atingir o consumidor. – Fonte: (https://magis5.com.br/).