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Louis Vuitton apresenta nova coleção em ilha italiana

em Negócios
sexta-feira, 26 de maio de 2023

A apresentação da nova coleção “Cruise”, da Louis Vuitton, na ilha Bella, na Itália, reuniu uma constelação de estrelas do mundo todo, como Catherine Deneuve, Lea Seydoux, Emma Stone, Jennifer Connelly, Alicia Vikander, Cate Blanchett e Oprah Winfrey.

Nem a chuva, que caiu fortemente no Lago Maggiore por toda a noite, conseguiu estragar o evento. O desfile deveria ter ocorrido na área externa, nos jardins à italiana, mas por conta do clima, foi transferido para o interior do Palácio Borromeo, dos anos 1600, símbolo da arte barroca e suspenso sobre a água.

E pareciam saídas das grutas da vila da família Borromeo, e das lendas que a acompanham, as criaturas aquáticas desenhadas por Nicolas Ghesquiere para a coleção “Cruise”. O próprio estilista contou que, de fato, a coleção nasceu da descoberta dessa joia no Lago Maggiore, que ontem foi totalmente “vuittonizada” para a ocasião – do píer aos restaurantes locais e que depois receberam os cerca de 800 convidados da maison após o primeiro desfile italiano da marca.

“Encontrei esse lugar mágico, esse belíssimo jardim botânico e é um verdadeiro prazer estar na Itália. Para a Vuitton, é a primeira vez aqui. Quando pensava na ‘Cruise’, quis trazê-la para o lago, aqui na Itália, porque foi daqui que a ideia veio. Foi a cultura, as histórias misteriosas do lugar com a sua incrível arquitetura que me inspiraram”, ressaltou. Ghesquiere ainda disse que “tinha algumas coisas em mente, mas andando pelo palácio e pelos jardins, descobri os unicórnios, as flores, os símbolos que me inspiraram em imaginar as sereias do lago que saem da água”.

Um “conto de fadas” em 50 looks que se desenrolam entre casacos com gola concha e com detalhes de mergulho, toucas de criaturas mitológicas e saias com lantejoulas, detalhes de cordas e âncoras e vestidos longos de chiffon. Tudo com um olhar sobre a elegância italiana vista pelos franceses, entre sobretudos de cashmere e vestidos de camadas, em uma troca contínua entre o familiar e o singular. “Queria mostrar o extraordinário e o ordinário juntos e era importante responder a esse lugar com uma visão fantástica e uma atmosfera de sofisticação”, pontua ainda o estilista.

Uma troca entre Itália e França que não limita-se apenas à escolha do palácio, mas também a uma parceria com artesãos locais porque “França e Itália têm o mesmo amor pela moda e, com isso, fazemos a Europa mais forte”. “Acredito que foi uma mensagem bonita”, finalizou. (ANSA).