Cássio Menezes (*)
Com a chegada do fim do ano, diversas empresas enfrentam o desafio de avaliar o que deu certo e onde é preciso ajustar o rumo. Esse obstáculo pode ser ultrapassado através do balanço, uma das principais análises que devem ser feitas dentro das organizações.
Essa prática considera indicadores como receitas, lucratividade, produtividade, eficiência, satisfação do cliente, entre outros. Tendo em vista que há diversos pontos a serem avaliados, outra dúvida pode surgir: como fazer isso de forma correta? Antes de responder ao “como”, é importante entender o “por que”.
O balanço não é apenas um exercício de retroceder no tempo, mas uma ferramenta fundamental na construção de um planejamento estratégico adaptável. Especialmente em cenários incertos, como os que enfrentamos com mudanças políticas e econômicas, o balanço permite ajustar a rota da empresa, refletindo de maneira precisa sobre o que precisa ser melhorado para garantir a sustentabilidade e o crescimento nos próximos anos.
Ao compreender as métricas de desempenho, o balanço não apenas esclarece o cenário atual, mas também orienta as decisões para alinhar o futuro da empresa com suas metas estratégicas. Essa análise deve considerar dois aspectos principais: fluxo de caixa, que inclui receitas, despesas, margem de lucro e outros elementos voltados à rentabilidade; linha operacional, que engloba produtividade, eficiência, indicadores de performance e outros itens de desempenho.
Compreendendo a realidade atual, é possível ajustar os indicadores e tomar decisões mais assertivas. O balanço é um exercício que vai além da avaliação do passado; ele é o ponto de partida para o planejamento estratégico. Ao analisar o que deu certo e onde é possível melhorar, a empresa consegue direcionar seus esforços de forma alinhada com as tendências de mercado, buscando não apenas sobrevivência, mas uma vantagem competitiva.
Levantar todos esses dados pode ser uma tarefa desafiadora, principalmente quando se trata de informações geradas ao longo de um ano. Nesse cenário, a tecnologia é uma aliada imprescindível, pois otimiza o uso do tempo, automatiza processos e garante maior precisão na geração de dados.
Por exemplo, segundo uma pesquisa da Panorama Consulting Solutions, empresas que implementam sistemas ERP podem reduzir seus custos operacionais em até 23% e aumentar a eficiência dos processos em até 22%. Na prática, isso resulta em decisões mais ágeis e assertivas, uma vez que o uso de sistemas de gestão centraliza as informações, proporciona um controle rigoroso das operações e garante dados confiáveis, fundamentais para ilustrar o cenário real da empresa.
No entanto, apesar das vantagens claras da tecnologia, muitas empresas ainda enfrentam resistência cultural na sua implementação. Isso leva algumas a traçar planos sem uma análise estratégica fundamentada. Para superar esse obstáculo, contar com o apoio de uma consultoria especializada pode ser uma solução eficiente.
Os especialistas ajudam a identificar pontos cegos e a analisar aspectos que merecem atenção, garantindo que as ações estejam alinhadas com as demandas do mercado.Ao considerar todos esses elementos, o balanço não apenas ajuda a entender o presente, mas também a se preparar para o futuro.
O ano de 2025 promete ser desafiador, com a transformação digital e a competitividade do mercado em alta. Por isso, não espere até janeiro para agir. Invista em tecnologia, capacite seu time e conte com especialistas. Empresas que planejam hoje garantem não apenas a sobrevivência, mas também o crescimento sustentável amanhã.
(*) – É Sales Manager na H&CO Brasil (https://www.hco.com/).