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Você já ouviu falar em Minimum Viable Product?

em Mercado
quinta-feira, 10 de março de 2022

Quem deseja lançar um novo produto ou abrir um negócio deve estar sempre por dentro de todas as fórmulas, técnicas, procedimentos e processos usados pelos grandes empresas do mercado, especialmente na fase de planejamento das operações. Uma dessas técnicas tem 3 letras e ajudou gigantes como Facebook, Apple e Dropbox a se consolidarem em seus segmentos, sem gastarem horrores nos períodos iniciais.

“A sigla MVP (Minimum Viable Product, ou, em português, Produto Minimamente Viável) nada mais é que a entrega de um produto ou funcionalidade com o mínimo de requisitos que tragam valor suficiente para quem for utilizá-lo.”, resume Tainara Monteiro, presidente da Téxvn Group, empresa especialista em desenvolvimento de softwares de alta complexidade para diversos segmentos.

“São diversas experimentações práticas, para levar o produto ou funcionalidade a uma amostra do público alvo para avaliar a reação do mercado e se de fato está sendo oferecida uma solução para o problema do consumidor”, explica a executiva.
Um exemplo de MVP que todo mundo consegue entender é a inauguração de uma estação de metrô: após um longo tempo de construção, uma nova estação de metrô é inaugurada, mas antes de ser aberta à “insanidade” do dia a dia, opera, discretamente, em “período de testes”.

Durante algumas semanas, os usuários poderão conhecer a estação e fazer viagens experimentais, mas tudo em uma escala reduzida e em horários mais curtos. Na prática, isso se assemelha muito ao MVP. Acostumada a intensos processos de MVP para clientes da Téxvn, Tainara Monteiro ensina: “O ideal é que o MVP não demore a ser entregue, porque quanto antes for disponibilizado, mais rápido será possível descobrir se o mercado irá validá-lo e se realmente o produto que está sendo idealizado resolve problemas reais dos clientes”.

Confira abaixo, as dicas da executiva de como construir um produto minimamente viável?

  1. – No momento do desenvolvimento do produto ou da funcionalidade, é preciso focar em construir o básico. Essa parte acaba sendo uma das mais difíceis que muita das vezes queremos entregar algo mais completo e que seja perfeito para o usuário.
  2. – Ao desenvolver o produto, precisamos definir quais requisitos trarão benefícios suficientes para reter usuários porque por mais que seja uma versão mais básica, precisa entregar valor para o usuário.
  3. – Após lançar o MVP, é preciso medir o comportamento dos usuários, como eles estão utilizando o produto e ir sempre recolhendo o feedback para serem levados em consideração para validar hipóteses ou orientar no desenvolvimento de novas funcionalidades.
  4. – Com os dados em mãos do uso do produto, é possível analisar como foi a percepção dos clientes sobre a primeira versão. O produto entregou valor? O cliente ficou feliz em utilizá-lo? Recebemos muitos feedbacks negativos? Se o cliente ficou bem satisfeito e não acha que faltou nada, significa que poderíamos fazer algo mais simples e ter economizado mais horas de trabalho.

Se o produto atendeu em partes, mas os clientes deram feedbacks que precisam de mais funcionalidades, podemos aprender mais sobre as suas necessidades e nos dar orientação para desenvolver funcionalidades futuras para que o produto fique mais completo. – Fonte e outras informações: (https://texvn.group/).