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Vencendo estereótipos para recolocação profissional na maturidade

em Mercado
sexta-feira, 06 de agosto de 2021

Com mais de 14 milhões de desempregados no Brasil a recolocação no mercado de trabalho se torna extremamente acirrada. E essa empreitada é ainda mais difícil para as pessoas com mais de 50 anos. Para ter ideia, a taxa de ocupação no ano passado entre os profissionais com idade entre 55 e 59 anos ficou em 51%.

Segundo Hugo Capobianco, Especialista em Carreira da Consultoria LHH, isso ocorre porque muitos empregadores ainda têm a visão errônea de que este tipo de profissional está desatualizado no que diz respeito às novas tecnologias e processos, têm maior dificuldade em de adaptação e, consequentemente, resistência às mudanças e que não possui habilidades exigidas atualmente pelo mercado.

“É preciso que o candidato tente vencer os estereótipos, mostrando suas habilidades e bagagem de conhecimento e experiência. Elementos que são essenciais em empresas bem sucedidas e, inclusive, para tranquilizar os talentos mais jovens”, afirma o especialista, acrescentando que, pelo contrário, que aqueles com mais de 50 anos estão extremamente ativos e produtivos, vide a longevidade dos brasileiros, que segundo o IBGE, é de 76,6 anos.

Para que esse profissional +50 consiga se recolocar, Capobianco dá algumas orientações:

  1. – Faça um processo de autoconhecimento: Analise onde está, qual sua situação atual e onde quer chegar. Tenha clareza também quais são suas habilidades e os pontos que precisam ser aprimorados. Busque o autoconhecimento, para ter clareza de seus sonhos, necessidades financeiras e pessoais e habilidades para poder definir qual seu plano de ação de busca de trabalho.

Ao refletir sobre suas habilidades, deve pensar de maneira ampla, seus hobbies, habilidades que não necessariamente foram as que te trouxeram até aqui, para poder ter um portfolio de habilidades para ofertar ao mercado.

  1. – Mantenha-se atualizado: Continue o ritmo de estudos da área que pretende atuar bem como as transformações que ela vem sofrendo. Além disso, esteja ciente das movimentações de mercado, novas tecnologias, inovações que surgirem, pois elas serão essenciais nas relações de trabalho e, consequentemente, para o aperfeiçoamento das habilidades.
  2. – Seja flexível: Esteja aberto a atuar através de vínculos diferentes de trabalho, como autônomo, carteira assinada, associado, MEI (Micro Empreendedor Individual) etc. Isso aumenta o leque de oportunidades do candidato e demostra que ele não é resistente as novas tendências de mercado.
  3. – Invista no networking: Mantenha a sua rede de relacionamos aquecida através de encontros virtuais, troca de mensagens, ajuda com informação ou indicação a seus pares, pois a rede não pode servir apenas para “pedir uma colocação”. É um ambiente de troca.
  4. – Tenha um currículo claro e assertivo: Destaque suas habilidades e projetos que esteve à frente e como isso fez diferença para a empresa que atuava, coloque no seu currículo e perfis das redes sociais as suas experiências dos últimos anos e cite as datas dos seus últimos trabalhos.
  5. – Conte com um serviço de recolocação: Ter um apoio e orientação de por onde começar e como começar a busca por uma nova colocação é fundamental, por isso conte com um serviço de transição de carreira. Através dele, você conseguirá traçar um plano estratégico para conseguir aquela oportunidade que tem sinergia com o seu perfil e de forma mais otimizada.

Sem falar que a ajuda de um consultor para lhe preparar para entrevistas de emprego, posicionamento correto nas redes sociais etc fará com que você saia na frente dos outros candidatos. – Fonte e mais informações (https://www.lhh.com/br/pt/).