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Varejistas enfrentam mudanças em lojas físicas e virtuais

em Mercado
quinta-feira, 21 de maio de 2020

As incertezas causadas pela disseminação do coronavírus estão afetando o comportamento dos consumidores. De acordo com o Sebrae, os setores mais afetados pela crise são construção civil, alimentação fora do lar, moda e varejo tradicional. Aponta outros 10 segmentos que totalizam mais de 12,3 milhões de negócio. Na contramão da crise algumas empresas têm adotado mudanças para atrair consumidores e efeito tem provocado novos hábitos de compras.

Para Anderson Locatelli, diretor executivo da Troco Simples – startup de finanças focada no varejo -, o e-commerce nunca foi tão essencial. “Todos querem receber suas compras em casa e evitar contato físico desnecessário com o mundo exterior”. Aqueles que não migraram para as plataformas digitais como as lojas virtuais também vendem online, mas por meio das redes sociais. “Os restaurantes estão fazendo entregas, lojas de roupas vendendo no whatsapp e os mercados adotando tecnologias que facilitam a vida do consumidor”, completa.

Para continuar vendendo, bares, pizzarias e restaurantes encontram saída por meio de entregas por aplicativos deliveries. Os consumidores que querem comprar comida precisam realizar seus pedidos online ou por telefone. É possível encontrar até restaurantes que estão oferecendo promoções que incentivam o consumo nos próximos meses com créditos antecipados, o cliente paga agora e retira numa outra data.

É possível continuar com o negócio com simples ferramentas como o WhatsApp e as redes sociais Facebook e Instagram. Pequenos comércios como lojas de roupas e acessórios têm adaptado suas vendas usando até de ferramentas de impulsionamento ou parcerias com influencers para gerar tráfego onde quer que os produtos desse pequeno lojista estiverem expostos.

Como forma de agilizar as compras e facilitar o troco, os mercados encontraram na tecnologia um jeito mais prático para diminuir o contato com as moedas. “O sistema é integrado ao sistema de Transferência Eletrônica de Fundos (TEF) e frente de caixa (PDV) dos varejistas. Ao final das compras em dinheiro a entrega do troco é feita de forma segura diretamente no CPF do consumidor”, explica. Fonte e mais informações: (https://trocosimples.com.br/).