Com o avanço da tecnologia de Inteligência Artificial (AI) e dos aplicativos, o voice commerce não só se tornou realidade, mas tem sido cada vez mais procurado como resposta para essa nova era de compras online. De acordo com a 20DASH, empresa focada em soluções digitais para empresas, a busca pelo recurso de voice commerce chega a triplicar, quando comparada ao ano de 2020.
“A pandemia fez com que as compras online se tornassem uma das saídas para o consumidor, o que consequentemente, refletiu no voice commerce. Além disso, essa tendência está cada vez mais forte em países do exterior, onde essa tecnologia não é utilizada apenas para compras mas também tende a ser uma ferramenta que ajuda pessoas com deficiências visuais a superar várias barreiras do cotidiano”, explica Denis Shirazi, CEO e Founder da 20 Dash.
De acordo com dados da consultoria Ilumeo, o uso de dispositivos com assistentes e comandos de voz aumentou 47% no Brasil durante a pandemia. Já a pesquisa realizada pela Capgemini, feita com mais de cinco mil pessoas nos EUA, Reino Unido, França e Alemanha, revela que 51% das pessoas já usam assistentes de voz, 35% compraram produtos, 34% encomendaram refeições e 28% já reservaram serviços de táxi ou uber através da ferramenta.
A consolidação da utilização de comandos de voz se deu, principalmente, por já ser uma função pré-instalada pelo sistema Android nos smartphones, smart tvs e speakers, o que representa um total de mais de 150 milhões de brasileiros com essa ferramenta. Segundo o IBGE, mais de 6,5 milhões de pessoas possuem alguma deficiência visual, no Brasil. O que pode parecer uma simples tarefa para a maioria da população, pode ser difícil para os deficientes visuais, uma vez que muitos deles não realizam compras pela internet, e é exatamente isso que o voice commerce criou: a possibilidade de incluir os deficientes visuais no mercado consumidor.
Vale ressaltar que, atualmente, já há empresas especialistas focadas em melhorar a acessibilidade e a integração do mercado para pessoas com deficiência. Além da questão da inclusão, o formato também é um recurso poderoso para as empresas, sendo os bots de voz os destaques da vez. Para as marcas atuais, os bots representam um dispositivo essencial que reduz o tempo de busca e dão a sensação de um atendimento imediato e personalizado ao cliente.
Assim, o usuário pode encontrar o que deseja com rapidez, facilidade e obter suporte de forma mais humanizada, levando em conta que será a voz de uma pessoa – podendo ser alguém famoso – falando com ele e não apenas um robô.
Esse mecanismo é o responsável pelo crescente interesse das empresas, pois facilita a jornada do consumidor, não demanda vários funcionários e ainda melhora a experiência do cliente, o que consequentemente, aumenta o seu nível de satisfação.
Sendo assim, totalmente aplicável e operacional, uma funcionalidade que ajuda ambos os lados e ensina ao consumidor a praticidade de usar o voice commerce no seu dia a dia. “Muitos clientes têm nos procurado atrás de soluções para inserir sua marca nesse novo canal de vendas e assim ocupar seu espaço em uma nova categoria de e-commerce. Para isso, ter uma experiência de compra única e positiva é indispensável, o que as marcas têm percebido como requisito primordial a cada dia que passa”, destaca o especialista.
Contudo, Shirazi também comenta que a tecnologia ainda está em fase muito embrionária no Brasil e afirma que ajustes contínuos são fundamentais para um melhor aproveitamento: “ainda há uma longa trajetória para percorremos, estamos em fase inicial em relação às assistentes virtuais. Seja para o mercado interno ou seja para a sua expansão no exterior, adaptações são necessárias para que funcionem independente de comandos de usos e tarefas específicas”. – Fonte e mais informações: (https://20dash.com/pt/).