Desde a Constituição de 1988, o Brasil acumula uma média de 50 novas normas tributárias editadas por dia. Sim, não leu errado: são 50 por dia, segundo estudos do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). Como dar conta dessa complexidade e se manter em dia com o fisco?
Mais ainda, como não cair na armadilha de pagar mais tributos do que os devidos? – A resposta está na tecnologia. Precisamente, na hiperautomação, um processo que combina robotização (RPA ou Robotic Process Automation), Inteligência Artificial (IA), Analytics e processos altamente escaláveis e eficientes.
Essa é a base de uma solução tecnológica desenvolvida por uma startup brasileira, a ROIT, capaz de analisar mais de 2,1 bilhões de cenários tributários possíveis para uma empresa em apenas 2 horas e, claro, até mesmo recuperar montantes pagos a mais — em 2022 a ROIT encerrou o ano com a incrível marca de R$ 1 bilhão efetivamente recuperado aos seus clientes.
O nome da solução, Tax Deep Discovery (em tradução livre, Descoberta Profunda de Tributos), ilustra o que ela proporciona. Com base no perfil contábil, fiscal e financeiro de cada empresa/cliente, o chamado TDD (Tax Deep Discovery) mergulha fundo no complexo sistema tributário brasileiro, para identificar a situação em que se encaixa, com justiça, a empresa propriamente dita.
Com o diagnóstico em mãos, entra em cena a inteligência humana: os tributaristas e os gestores da empresa, para tomarem as decisões e ações que julgarem necessárias. “O Tax Deep Discovery”, explica o fundador e CEO da ROIT, Lucas Ribeiro, “combina, automaticamente, o monitoramento, a busca, a leitura, a interpretação e a análise censitária da legislação mensalmente, com as obrigações acessórias entregues pela empresa, as notas fiscais, os itens e, claro, os pagamentos e as movimentações contábeis”.
O resultado é a realização de um efetivo compliance fiscal e a identificação da menor carga tributária legalmente possível de ser aplicada a cada caso. “E essa menor carga tributária se aplica em todas as operações, isto é, não somente nas de vendas como também nas compras com fornecedores. Sem falar na recuperação do que foi pago indevidamente em cinco anos anteriores”, sublinha.
De acordo com o especialista, lançar mão das mais avançadas tecnologias da informação para a gestão contábil, fiscal e financeira é imprescindível.
A empresa pode ter um ERP [software de planejamento de recursos empresariais] recheado de parametrizações tributárias incorretas e vencidas. Além disso, o time contábil e o fiscal podem ser os melhores do planeta, mas ambos jamais conseguirão se atualizar e acompanhar com profundidade e precisão todas as operações, as notas fiscais, os itens, os lançamentos e as entregas das obrigações acessórias ao fisco.
É nesse ponto que entram a inteligência artificial e a robotização, assinala Ribeiro. “A hiperautomação não vem para substituir, mas sim para fazer o que é humanamente impossível”, argumenta o CEO da ROIT. – (https://roit.com.br/).