O dicionário Aulete define Engenharia como ciência e técnica das construções civis, da fabricação de máquinas e do bom emprego dos recursos da natureza em benefício do homem e de suas necessidades. Esse significado demonstra a importância de existirem profissionais formados na área para colaborar com o desenvolvimento do país, por meio da criação de ferramentas que poupem esforço físico e propiciem agilidade nas tarefas diárias da sociedade.
Para contribuir com o progresso do Brasil, existem atualmente mais de 200 mil mulheres cadastradas no CREA e cerca de 850 mil homens, o que totaliza 1.044.506, conforme levantamento do Confea. O estado de São Paulo concentra o maior número dos registros profissionais, ao todo são 316.390; seguido por Minas Gerais com 139.606; Rio de Janeiro alcança a marca de 101.671; Rio Grande do Sul com 65.787, Paraná tem 62.780 e Santa Catarina está com 42.965. Já Roraima agrupa o menor número de registros, o total é 1.220.
O mercado de trabalho para engenheiros está em alta. O Guia salarial Robert Half 2022 informa que a transformação digital e os investimentos em tecnologia por parte das empresas ampliam o leque de atuação para engenheiros de softwares e da computação, dentre outras habilitações. “Com a evolução constante da sociedade, novos campos de trabalho se abrem e a área de engenharia se ramifica.
Além das boas perspectivas para o futuro, o profissional pode fazer especializações e obter certificação em mais de um setor. Por exemplo, quem já possui formação em engenharia da computação consegue se especializar em curto prazo em engenharia de software”, informa o professor Yuri Mendes Mostagi, do curso de Engenharia Mecânica da Unopar.
A necessidade premente de soluções para um desenvolvimento sustentável também faz com que as oportunidades aumentem. Com o compromisso assumido pelo Brasil na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas em 2021, para diminuir em 50% a emissão de gases de efeito estufa até 2030, há um aumento na busca por engenheiros elétricos e de áreas correlatas.
“Engenheiros formados nessa área serão muito mais demandados, e não será apenas para contribuir com a redução de CO2 na atmosfera. Mas, porque o mundo está revendo seus métodos de produção e consumo, o que inclui usar recursos sustentáveis, energia limpa e renovável”, diz o docente.
O mercado também tem vagas para os profissionais das engenharias mais tradicionais, como civil e elétrica, tendo em vista que o setor de construção sempre se renova e está em retomada, transformando-se por meio da aplicação de técnicas que prezem pela sustentabilidade e pela utilização de materiais que promovam a prevenção dos recursos naturais. – Fonte e outras informações:m (https://www.unopar.com.br/).