Pedir uma promoção no emprego ainda parece distante da realidade dos profissionais brasileiros. É o que mostra um levantamento da Page Outsourcing, consultoria especializada em RPOs, projetos de recrutamento e seleção especializado em volume, parte do PageGroup no Brasil.
De acordo com a pesquisa, os profissionais do Brasil são os que mais acreditam que a promoção no trabalho deve ser por mérito (56,3%), seguidos por Peru (49,5%), Panamá (47,7%), Chile (40,5%), Argentina (39,2%), Colômbia (37,4%) e México (26,0%). “Os resultados apontam para um outro quesito importante a ser considerado pelas empresas: o reconhecimento público.
Ao promover um profissional pelo seu mérito, a companhia mostra que acompanha verdadeiramente a jornada do colaborador e valoriza todo seu esforço e dedicação. Consequentemente, vemos funcionários mais envolvidos e engajados com suas metas e projetos”, afirma Letícia Valente, diretora da Page Outsourcing.
O levantamento foi realizado em novembro e dezembro de 2022, contando com a participação de 7.511 profissionais da América Latina (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru e Panamá) que se candidataram a uma vaga de emprego por meio do website da companhia. A enquete abordou temas relacionados à promoção e planos de carreira.
. Fatores para promoção – Pouco mais da metade dos brasileiros entrevistados (54,9%) considerou tempo de empresa como elemento mais relevante para os empregadores avaliarem no momento de uma promoção. De maneira semelhante, os candidatos da Colômbia também levam em conta esse fator, sendo a metade dos respondentes (50%). O índice também foi elevado no Chile (49,6%), México (48%), Panamá (44,8%), Argentina (43,1%) e Peru (41,8).
“Mais do que desempenho e vontade de assumir mais responsabilidades, desafios e continuar a se desenvolver, o período que está na empresa deveria ser o elemento mais importante na visão dos profissionais brasileiros na hora de se promover um colaborador. Esse é um ponto essencial para a perenidade e sustentabilidade dos negócios, quando olhamos para um mercado de trabalho dinâmico que vivenciamos hoje”, comenta Letícia.
. Plano de carreira – Os candidatos brasileiros foram os que menos apontaram que suas empresas não possuem informações sobre plano de carreira (48,1%). Nesse quesito, a Argentina puxa a fila dos países (63,5%), seguida por México (59,9%), Chile (58,5%), Panamá (56,8%), Colômbia (52,4%) e Peru (49,4%).
“Vemos que as empresas ainda precisam evoluir na transparência das informações sobre plano de carreira e como seus colaboradores podem continuar se desenvolvendo em sua área de atuação, aumentando assim a retenção desses talentos”, finaliza a especialista. – Fonte e mais informações: (https://www.pageoutsourcing.com/).