O Brasil vai receber um aporte de R$ 1,7 trilhão em investimentos nos próximos anos por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A iniciativa, que mantém o foco em projetos de infraestrutura, como energia e logística, traz novidades entre os eixos de atuação, como a transição energética, educação, saúde e inclusão digital, e incluem a participação ativa da iniciativa privada.
Para o professor Rodrigo Henrique Geraldo, coordenador do curso de Engenharia Civil do Centro Universitário Facens, os investimentos terão um impacto positivo em diversos setores. “Nosso país ainda carece muito de infraestrutura e isso acaba gerando um impacto grande no custo dos negócios.
Todo o setor de logística é afetado quando você não tem as rodovias adequadas, o tempo de transporte é mais longo, os problemas estruturais podem acarretar acidentes e isso faz com o que o custo final seja maior”, analisa. Outro fator que o especialista destaca é a importância de promover a melhoria da qualidade de vida.
“Muitas cidades no país carecem de infraestrutura básica, como saneamento, coleta adequada de lixo, tratamento de esgoto, acesso à água potável e habitação. Todos esses fatores geram prejuízo não só para os cidadãos, mas para o Estado, que precisa arcar com os gastos no sistema de saúde e em medidas paliativas. Por isso, investir agora pode gerar economia e bem-estar no futuro”, diz.
O professor ainda analisa que os investimentos possibilitam o desenvolvimento de novos recursos e aumenta a necessidade de profissionais capacitados e atualizados. “Há uma tendência de aumento na demanda por profissionais que saibam desenvolver os produtos e os projetos necessários considerando as novas tecnologias e inovações do setor.
Esses investimentos certamente vão gerar uma demanda por engenheiros, especialmente engenheiros civis, e gerar oportunidades na área”, avalia. Para os profissionais do setor, o coordenador afirma que manter-se atualizado é essencial. “É preciso estar sempre se aprimorando por meio de pós-graduação e extensão universitária.
O profissional precisa estar atento às últimas tecnologias para que ele consiga usá-las de modo adequado e se desenvolver tanto do ponto de vista de habilidades técnicas, como também de habilidades emocionais, especialmente o engenheiro civil que, atuando como coordenador ou gestor, precisa dominar desde a parte técnica até a comunicação para gerir as diferentes frentes de um projeto”.
É essencial que as instituições de ensino superior invistam em projetos e pesquisas. “Criar novos materiais, aplicar o conhecimento técnico, validar novas tecnologias, são passos cruciais para desenvolver um profissional diferenciado. Os profissionais do futuro devem estar engajados em projetos reais, buscando soluções práticas que se alinham com os objetivos do país”, finaliza. – Fonte e outras informações: (https://facens.br).