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Casa dos Ventos firma acordo para projeto eólico no Rio Grande do Norte

em Mercado
sexta-feira, 15 de maio de 2020

O complexo eólico Rio do Vento, no Rio Grande do Norte, é formado por oito parques. Foto: casadosventos.com/reprodução

Uma das pioneiras e maiores investidoras no desenvolvimento de projetos eólicos no Brasil, a Casa dos Ventos, assinou contrato de compra e venda de energia renovável de longo prazo com a Vulcabras Azaleia, detentora das marcas Azaleia, Dijean, Olympikus, Under Armour e Botas Vulcabras, para fornecer energia eólica às operações da empresa – em volume que representa a totalidade de seu consumo.

Com investimento de R$ 2,4 bilhões e potência instalada de 504 MW, o complexo eólico Rio do Vento, no Rio Grande do Norte, é formado por oito parques, o que possibilita a negociação de contratos no mercado livre com empresas de porte e setores diferentes. Além do contrato de compra e venda de energia, a Vulcabras Azaleia ainda poderá se tornar sócia da usina, de modo que passe a figurar como autoprodutora de energia.

“A condição singular do vento da região, combinado com as economias da escala do empreendimento, nos dão a condição de ofertar contratos a tarifas muito competitivas. Além disso, nosso parceiro tem a possibilidade de, no futuro, tornar-se acionista do ativo, passando a usufruir dos benefícios de ser um autoprodutor”, explicou Lucas Araripe, diretor de Novos Negócios da Casa dos Ventos.

Rio do Vento possui 120 turbinas V150-4.2 MW da dinamarquesa Vestas, líder mundial na fabricação de aerogeradores, e está localizado nos municípios de Caiçara do Rio do Vento, Riachuelo, Ruy Barbosa e Bento Fernandes. A operação comercial do complexo está prevista para começar no segundo semestre de 2021. A viabilização de projetos renováveis por meio de contratos corporativos é uma tendência que se comprova no Brasil.

Segundo relatório da consultoria Bloomberg New Energy Finance (BNEF), em 2019, o fornecimento corporativo ativo de energia limpa deu um salto de 384% no país, atingindo 640 MW. “Além da tendência crescente das empresas com metas de sustentabilidade, o custo da fonte eólica atingiu um patamar que essa alternativa já se torna a melhor também do ponto de vista econômico”, explicou Araripe. Fonte e mais informações: (www.casadosventos.com.br).