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Alimentos, Bebidas e Bens de Consumo: quando devem retornar aos escritórios

em Mercado
sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Um quarto (25%) dos empresários brasileiros do setor de Alimentos, Bebidas e Bens de Consumo disseram que os profissionais da empresa onde trabalham devem retornar aos escritórios somente em 2021. Outros 22% voltam entre setembro e dezembro deste ano, 19,4% não tiveram o acesso bloqueado aos escritórios, 16,6% devem voltar em agosto e 13,8% já retornaram.

Essas são algumas das conclusões da “Pesquisa nacional: como será o retorno aos escritórios”, conduzida de forma inédita pela KPMG com executivos do setor para entender como será a volta dos funcionários às organizações. “A pesquisa aponta que as empresas estão buscando se adaptar a essa nova realidade, implementando medidas para que o retorno dos funcionários aconteça de forma segura”, afirma André Coutinho, sócio-líder de Clientes e Mercados da KPMG no Brasil e na América do Sul.

“Quando olhamos o setor, sabemos que os fabricantes de produtos essenciais, como alimentos e bebidas, implementaram estratégia híbridas para seguirem operando. As fábricas implementaram protocolos de segurança visando o bem-estar da equipe em campo, incluindo medição de temperatura, uso de EPI, teste dos funcionários entre outros, enquanto as equipes do chamado back office e vendas foram colocadas em regime de trabalho remoto.

Com a retomada dos pedidos pelo varejo, vemos esta expectativa de que as equipes voltem de forma segura e gradativa aos escritórios até o final do ano”, destaca Fernando Gambôa, sócio-líder do Setor de Consumo & Varejo da KPMG no Brasil e na América do Sul. Sobre o impacto do trabalho remoto na produtividade, quase metade (44,34) disseram que a produtividade se manteve. Para 22% houve aumento de até 20% na produtividade. Para 11% o aumento foi de mais de 20%, para 11 houve uma redução de até 20% na produtividade e para 11% a queda foi superior a 20%.

A pesquisa foi feita em junho com 722 executivos de 11 setores: agronegócio (8%); consumo e varejo (11%); energia e recursos naturais (8%); governo (2%); saúde e ciências da vida (7%); mercados industriais (16%); infraestrutura (6%); setor financeiro (18%); tecnologia, mídia e telecomunicações (9%); serviços (14%); e ONGs (1%). Já a distribuição geográfica dos entrevistados foi 77,9% no Sudeste; 8,1% no Sul, 7,6% no Centro Oeste, 3,6% no Nordeste e 2,6% no Norte (AI/KPMG).