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Temer pede continuísmo de políticas na sucessão presidencial

em Manchete
segunda-feira, 30 de julho de 2018
Temer temproario

Temer temproario

Para Temer, acabará havendo uma composição.

Foto: Midiamax/ABr

São Paulo – Num discurso marcado pela defesa do legado do governo, que está a cinco meses de encerrar o mandato, o presidente Michel Temer pediu ontem (30), a continuidade da agenda implementada desde que chegou, há dois anos, ao Palácio do Planalto. “Meu maior desejo neste momento é que nós não venhamos a cortar aquilo que já foi começado. Precisamos continuar, e continuar exige governo de quatro anos, quem sabe de oito anos”, declarou o emedebista ao discursar em almoço com empresários na sede da Fiesp.
“O continuísmo, no sentido de projetos que foram implementados ao longo desse tempo, é fundamental. E acho que a consciência nacional tem que tomar ciência de que não podemos parar tudo que está aí… As políticas que implementamos com o apoio de todos os senhores deve ser prestigiada”, acrescentou o presidente no encontro com empresários da indústria. Temer fez na Fiesp um longo levantamento de medidas e feitos de seu governo. Citou, entre eles, as reformas do ensino médio e trabalhista, a regra que fixou um teto aos gastos públicos, a recuperação das estatais, a repactuação das dívidas dos Estados e a intervenção na segurança pública do Rio de Janeiro.
Foi uma agenda conduzida num prazo de dois anos diante de uma oposição classificada por ele como “radicalíssima”. Temer pregou o fim de uma radicalização que divide, assim como “não é útil ao País”, e observou que sem o Congresso não se governa. “Digo isso para que os nossos pré-candidatos ouçam e se conscientizem disso para não dizerem barbaridades que, às vezes, dizem (AE).