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Sem reajustes, serviço público entraria em crise

em Manchete
quinta-feira, 02 de junho de 2016

Marcelo Camargo/ABr

Ministro do Planejamento, Dyogo Henrique de Oliveira.

Os reajustes a servidores públicos de 16 categorias, aprovados pela Câmara, são necessários para evitar uma “crise de funcionamento do serviço público”, disse o ministro do Planejamento, Dyogo Henrique de Oliveira. Segundo ele e o ministro chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, os aumentos estavam dentro do planejado para as contas públicas, inclusive com efeito menor do que o projetado para a inflação, tanto registrada até 2015 como a projetada para os anos seguintes.
“Os servidores tiveram reajuste de 15% entre 2011 e 2015, percentual também abaixo da inflação do período. A partir de agosto, esses servidores público terão reajuste [médio] de 5,2%. Reabrir essas negociações certamente levaria a uma crise de funcionamento do serviço público e dificilmente ou muito pouco provável nós conseguiríamos um acordo com índices menores”, disse Oliveira, acrescentando que esses “estão em linha com a redução de despesas e com a regra de crescimento levando em conta a inflação”.
Esse conjunto de acordos terá impacto de 2,5% sobre a folha de pagamento em 2016, na comparação com a folha anterior. Será de 7,1% em 2017; e de 9,8% em 2018. Segundo o ministro cefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, a premissa que o governo defende é a de que as despesas do ano seguinte devem ser iguais a do ano corrente mais inflação. Dessa forma, “se assim projetarmos, a variação em tese seria maior do que a que teremos com esse acordo”, afirmou (ABr).