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País encerrou 2018 com saldo positivo de 529,5 mil empregos formais

em Manchete
quarta-feira, 23 de janeiro de 2019
Pais temporario

Pais temporario

Foi o primeiro saldo positivo desde 2014, quando houve geração de 420,6 mil
empregos formais. Foto: Marcello Casal Jr/ABr

Segundo dados do Caged, divulgados ontem (23) pela Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, esse foi o primeiro saldo positivo desde 2014, quando houve geração de 420,6 mil empregos formais. O setor que gerou o maior saldo positivo de empregos formais foi o de serviços, com 398,6 mil, seguido pelo comércio (102 mil).
São Paulo foi o estado que mais gerou empregos (146,6 mil), seguido por Minas Gerais (81,9 mil) e Santa Catarina (41,7 mil). Os maiores saldos negativos foram Mato Grosso do Sul (3,1 mil), Acre (961) e Roraima (397). Com relação às mudanças introduzidas pela nova lei trabalhista, no acumulado do ano, o Caged registrou 163,7 mil desligamentos por acordo entre empregador e empregado. Na modalidade de trabalho intermitente, em que o empregado recebe por horas de trabalho, o saldo positivo de geração de empregos superou 50 mil, a maioria no setor de serviços (21,8 mil).
O trabalho parcial registrou saldo positivo de 21,3 mil de contratos de trabalho. No total das duas modalidades, cerca de 3 mil trabalhadores tinham mais de um contrato de trabalho. O salário médio de admissão em dezembro de 2018 ficou em R$ 1.531,28 e o de demissão, R$ 1.729,51. Em termos reais, houve crescimento de 0,21% no salário de admissão e perda de 1,39%, no de desligamento, em comparação ao mesmo mês do ano anterior.
O secretário do Trabalho, Bruno Dalcolmo, reconheceu que “ainda é bastante pequeno” o crescimento real do salário de admissão. Segundo ele, o aumento do salário em período de retomada da economia é gradual. “Os salários tendem a demorar um pouco para subir” (ABr).