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Nova Zelândia investiga mortes provocadas pelo vulcão Whakaari

em Manchete
terça-feira, 10 de dezembro de 2019

A polícia da Nova Zelândia anunciou ontem (10) que vai abrir uma investigação criminal para determinar se houve responsabilidades dos operadores turísticos, e outras instituições, na morte de pelo menos cinco pessoas na sequência da erupção do vulcão Whakaari. Pelo menos seis pessoas morreram e sete continuam desaparecidas, embora com poucas chances de estarem vivas, disse o vice-comissário de polícia da Nova Zelândia, John Tims em conferência de imprensa.

As autoridades indicaram que 31 pessoas estão hospitalizadas, devido às feridas e queimaduras causadas na sequência da erupção, que lançou rochas e uma grande quantidade de cinzas. Três dos feridos já tiveram alta, acrescentaram. Vinte e uma pessoas estão em estado grave. “É possível que nem todos os pacientes sobrevivam”, disse o porta-voz do Ministério da Saúde, Pete Watson, ao observar que 27 dos internados sofrem queimaduras em mais de 30% do corpo.

As autoridades concentram todos os esforços, em conjunto com especialistas em geologia, para estudar como entrar novamente a ilha para recuperar os corpos das oito pessoas que continuam desaparecidas. O vulcão Whakaari é considerado o mais ativo da Nova Zelândia, com erupções frequentes nos últimos 50 anos, a última em 2016 (NHK/ABr).