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Governo e entidades médicas lançam manifesto em favor da vacinação

em Manchete
quinta-feira, 26 de julho de 2018
Governo temproario

Governo temproario

Documento convoca todos a participarem da Campanha Nacional que ocorrerá em todo o país de 6 a 31 de agosto.

Foto: Antonio Cruz/ABr

As sociedades brasileiras de Imunizações (SBIm), Pediatria (SBP) e Infectologia (SBI), em parceria com Rotary Internacional e com o apoio do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, lançaram ontem (26) um manifesto para alertar a população sobre a real possibilidade de retorno da poliomielite e do sarampo no país e sobre a importância de manter a vacinação em dia para evitar essas doenças e suas sequelas.
O documento também convoca todos a participarem da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo que ocorrerá em todo o país de 6 a 31 de agosto, reforçando que a imunização continua sendo a melhor ferramenta para a promoção e manutenção da saúde da população brasileira. “A vacina é a forma mais eficaz de manter o país livre de doenças já eliminadas e erradicadas”, diz o Ministério da Saúde.
Segundo a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues, a população protegida é fundamental para manter o país livre de doenças imunopreveníveis. “O recente surto no país, em Roraima e Manaus, evidencia nossas inadequadas coberturas vacinais e a urgente necessidade de melhoria dessas taxas”. Segundo ela, atualmente, são disponibilizadas pela rede pública de saúde cerca de 300 milhões de doses de imunobiológicos ao ano. São 19 vacinas para combater mais de 20 doenças, em diversas faixas etárias.
Um exemplo de queda na cobertura vacinal no país, ocorre em São Paulo. Segundo a diretora técnica da Divisão de Imunizações da Secretaria Estadual da Saúde, Helena Sato, até o ano de 2016 a cobertura no estado atingia as metas de 90 a 95%. “A partir de então observamos uma queda de 20%”, afirmou. Para o presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Sérgio Cimerman, não é possível admitir que doenças como o sarampo e a polio entrem novamente no país, já que estavam erradicadas e são preveníveis (ABr).