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Empresários, mais otimistas, esperam faturamento maior em 2019

em Manchete
segunda-feira, 18 de março de 2019
Empresarios temporario

Empresarios temporario

Os empresários preveem um investimento maior em seus negócios este ano.

Foto: Varejo Brasil/Reprodução

Os empresários brasileiros estão mais otimistas com relação ao faturamento que esperam ter em 2019. É o que constatou a pesquisa ‘Perspectiva Empresarial’ realizada pela Boa Vista. De acordo com o levantamento feito ao longo do último trimestre de 2018, 46% dos cerca de mil entrevistados disseram esperar um provento maior este ano, contra 37% dos que tinham essa mesma perspectiva no ano passado. Para outros 22% o faturamento não deverá mudar e para 24% irá diminuir em 2019. “Com um cenário econômico um pouco melhor do que nos anos anteriores, no qual temos juros mais baixos e mais postos de trabalho, esperamos uma retomada do consumo de modo mais intenso, o que deve refletir em uma melhora na condição de pagamento dos consumidores, especialmente dos que estão com contas em atraso, que acabam saindo do cadastro de inadimplentes e voltam a comprar”, analisa o economista da Boa Vista, Flávio Calife.
A pesquisa também observou um crescimento em 4p.p. (de 34% para 38%) entre os empresários que preveem um investimento maior em seus negócios este ano. Por outro lado, para outras 36% a inadimplência ficará igual, e para 28% apresentará crescimento.
Na comparação com os respondentes do 4º Tri de 2017, cresceu de 24% para 39% o percentual de empresas que preveem um endividamento menor em 2019. 30% delas declararam, por sua vez, que estarão com dívidas iguais às de 2018, e 19% mais endividadas agora. A pesquisa também identificou um crescimento de 16p.p. entre os empresários que não pretendem demandar crédito em 2019, na comparação com 2018.
Das 33% que demandarão crédito em 2019, 44% afirmaram que o recurso será usado para realizar novos investimentos. Este percentual era de 35% no 4º Tri/17, um crescimento de 9p.p. Já 28% vão usar o crédito para alavancar capital de giro (eram 37% em 2018). Outros 28% vão usar para pagar empréstimos e dívidas em geral com credores (mesmo percentual do 4ºTri/18).