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Acordo pode ampliar participação no mercado agro mundial

em Manchete
segunda-feira, 01 de agosto de 2016

André Dusek/AE

Blairo Maggi, Temer e Liliana Ayalde, embaixadora dos EUA, na troca de cartas de reconhecimento de equivalência dos controles oficiais de carne bovina.

Ao assinar acordo para exportação de carne bovina in natura para os Estados Unidos, o Brasil terá acesso a outros mercados, além do norte-americano, uma vez que o critério para a abertura desses mercados é a aceitação do produto brasileiro pelas autoridades sanitárias dos EUA. Segundo o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, esta será uma das medidas que fará o Brasil cumprir a expectativa de ampliar sua participação nos próximos anos dos atuais 7% para 10% do mercado do agropecuário mundial.
Durante a cerimônia de troca de cartas de equivalência entre Brasil e Estados Unidos, Maggi lembrou que este acordo é algo que vem sendo trabalhado há vários anos pelas autoridades dos dois países. “O que fazemos hoje é o reconhecimento de que o estado sanitário dos dois países são iguais e se complementam. Isso faz com que o Brasil seja reconhecido não só pelos Estados Unidos; boa parte do mercado internacional se abre nesse momento”, afirmou o ministro.
“Tenho percebido que vamos crescer muito no setor agro, para sair de 7% da participação no comercio mundial para 10% nos próximos anos. Não é tarefa fácil, mas também não é impossível. Estamos mexendo internamente no ministério porque, se queremos produtos de qualidade, temos de produzir, fiscalizar e deixar que a iniciativa privada faça o seu trabalho”, acrescentou. De acordo com o ministro, o papel da diplomacia foi relevante para que se chegasse a esse acordo. “Sou produtor rural, sei produzir e sei fazer volume e comércio. Mas sem uma diplomacia para [ajudar a] vender a outros países, nada disso adiantaria” (ABr).