173 views 7 mins

Visa define quatro principais pilares de segurança até 2025

em Manchete Principal
segunda-feira, 13 de março de 2023

A Visa anuncia seu novo plano de segurança para o setor de pagamentos no Brasil. Em seu recente ‘Roadmap de Segurança’, a empresa revela quatro pilares que nortearão o desenvolvimento de soluções para o setor de segurança e de prevenção de fraudes para os próximos anos.

O plano tem por objetivo desenvolver e implementar soluções inteligentes e tecnológicas que acompanham as tendências de digitalização do mercado, oferecendo inovação e segurança para todo o ecossistema de pagamentos.

O documento detalha as ações que a Visa e o ecossistema de pagamento irão liderar nos próximos 3 anos pelo menos, incluindo tecnologias de identificação e verificação de usuários, e protocolos de autenticação como o EMV 3DS, que ganharão ainda mais espaço no mercado brasileiro.

Além disso, soluções de tokenização como o Visa Token Service (que adiciona uma camada a mais de proteção nas transações) e o Visa Cloud Token (que atua em pagamentos via WhatsApp, convertendo as informações em tokens e as armazenando em nuvens) serão essenciais para garantir maior segurança em toda a jornada de pagamento.

“As constantes evoluções nos meios de pagamento exigem soluções que viabilizem com que toda a jornada de pagamento seja feita de maneira segura, não só evitando fraudes, mas fazendo isso de maneira inteligente e eficiente” afirma Adriana Umeda, diretora executiva de Risco da Visa. “Hoje em dia, fazemos tudo pelo celular – inclusive utilizá-lo como meio de pagamento – e queremos garantir que o padrão de segurança nos dispositivos móveis seja o mesmo dos terminais físicos”, completa.

Os quatro pilares de segurança definidos pela Visa são: Desvalorizar Dados, Proteger Dados, Utilizar Dados e Empoderar Todos. Desses, a Proteção e Utilização de Dados são as tendências mais promissoras.

  1. – Desvalorizar Dados – O intuito deste pilar é expandir alguns padrões de segurança transacional já existentes e que irão permear o mercado até 2025, pelo menos. Propõe-se a manutenção para um mercado 100% chip & contactless (pagamentos por aproximação), incorporando a autenticação por biometria nas carteiras digitais.

Além disso, a tokenização deve expandir pela adoção em massa de tokens, eliminando números de cartões de crédito em estabelecimentos comerciais que utilizam modelo de transação Card on File (em que o titular do cartão autoriza o estabelecimento a armazenar os dados para realizar cobranças).

  1. – Proteger Dados – Em 2023, a indústria tende a aceitar cada vez mais o Comércio Remoto Seguro (SRC, do inglês Security Remote Commerce). O SRC é um padrão de mercado para transações em e-commerces, que funciona através do Click to Pay, um botão de checkout ágil e fácil, que possibilita compras seguras através de um clique.

Além disso, a Visa acompanha o movimento da indústria que está se deslocando dos tradicionais terminais de pagamentos físicos como os pinpads para meios de pagamentos móveis mais fluidos, digitalizados e modernos – como a tecnologia Tap to Phone – mantendo o mesmo alto padrão de segurança.

Por isso, novos padrões de segurança deverão ser agregados, cumprindo as exigências da indústria de pagamentos para garantir que não haja vulnerabilidade nos sistemas, evitando vazamento de informações e dados.

  1. – Utilizar Dados – Até 2022, a preocupação era na adoção de ferramentas de prevenção à fraude em tempo real, mitigando os riscos com ênfase maior no momento da transação. A partir deste ano, o intuito é ampliar a abordagem End-to-End (Fim a Fim), monitorando o consumidor em toda a sua jornada com o emissor/credenciador, desde a abertura de sua conta até o acompanhamento de todo seu ciclo financeiro, incluindo processos e ferramentas de gestão de disputas.

Essa abordagem será adaptada também para os novos meios de transações que estão surgindo como novos fluxos de pagamento (P2M – Peer-to-Merchant; WhatsApp Pay) e criptomoedas.

  1. – Empoderar Todos – O foco deste pilar está em colocar o consumidor no centro do processo de análise de riscos e da melhor experiência de compra. Isso se dará por dois meios:

• Alertas + Controle de Transações – Os emissores deverão habilitar uma forma de alertar os consumidores para transações consideradas de risco, promovendo a expansão da adoção desses métodos de alerta por parte dos portadores de conta. O intuito é ter mais efetividade no alerta ao consumidor dos possíveis riscos de uma transação.

• Otimizar o Gerenciamento dos códigos de Recusas de Transações – Sempre que uma transação “não passa”, há uma ruptura na confiança do consumidor em relação ao banco, principalmente quando ele sabe que tem limite disponível ou que não há qualquer problema com o cartão dele.

A Visa propõe que os emissores utilizem as melhores práticas de gestão dos códigos de negativas para trazer mais otimização e transparência ao processo de gerenciamento de riscos e melhorar a experiência do consumidor.

Por exemplo, códigos que reforcem a segurança indicando que há algum bloqueio definitivo, ou que indiquem muitas tentativas de autorização da transação. – Fonte e mais informações: (https://www.visa.com.br).