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Os desafios das empresas de importação: tributação, bitributação e logística global

em Manchete Principal
terça-feira, 15 de outubro de 2024

Empresas que atuam no setor de importação no Brasil enfrentam uma série de desafios que vão além das questões comerciais tradicionais. Desde a tributação excessiva e bitributação até os obstáculos logísticos e climáticos, essas dificuldades podem comprometer seriamente os prazos de entrega e a competitividade dos produtos no mercado.

Para empresários que dependem da importação de mercadorias, gerenciar esses obstáculos é um verdadeiro exercício de resiliência. Um exemplo concreto vem da Fácil Negócio Importação, especializada em produtos como ímãs de neodímio, essenciais para diversas indústrias. A empresa tem que lidar com variáveis como a alta carga tributária, variações cambiais e problemas na logística internacional.

No entanto, esse cenário é comum para muitas outras companhias no setor de importação, que enfrentam desafios semelhantes ao trazer mercadorias de fora do país.

. O impacto da tributação e bitributação – A carga tributária brasileira sobre produtos importados é um dos maiores desafios enfrentados pelos empresários. No caso de bitributação, os produtos são taxados tanto no país de origem quanto no Brasil, aumentando consideravelmente o custo final.

Segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a carga tributária sobre produtos importados pode atingir entre 60% a 70%, o que inclui impostos como ICMS, IPI e PIS/COFINS. Isso afeta diretamente a competitividade das empresas importadoras, que precisam repassar esses custos ao consumidor.

Rodolfo Midea, CEO da Fácil Negócio Importadora, comenta sobre o impacto dessa tributação: “Muitas vezes, o cliente não entende que o preço elevado não é simplesmente uma margem de lucro da empresa, mas sim um reflexo da complexa carga tributária que enfrentamos. A bitributação é um problema sério que afeta toda a cadeia de importação no Brasil”.

. Oscilações cambiais e variação de preços – Outro desafio significativo para os empresários que atuam com importação é a flutuação cambial. Produtos como os ímãs de neodímio, cujo preço é altamente influenciado pelo dólar, sofrem com as oscilações da moeda americana.

Durante 2023, por exemplo, o dólar variou entre R$ 5,00 e R$ 5,50, o que impactou os custos de importação em cerca de 10%. Empresas que dependem da importação de insumos acabam tendo que lidar com essas variações de maneira dinâmica, seja repassando os custos ou absorvendo parte do prejuízo para manter competitividade no mercado.

. Midea reforça a dificuldade de planejar a precificação – “A variação cambial é algo que nos obriga a revisar constantemente nossos preços. Nem sempre conseguimos repassar integralmente o aumento, e isso pode afetar nossa margem de lucro. Mas é uma realidade com a qual aprendemos a conviver”.

. Problemas logísticos e climáticos – Além dos desafios financeiros, há também questões logísticas que podem complicar a entrega de mercadorias. Problemas climáticos, como tempestades e nevascas em regiões de origem dos produtos, atrasam o envio e geram incertezas para os empresários que dependem de prazos específicos.

Relatórios da Aliança Global de Comércio e Logística indicam que 25% das mercadorias enviadas para a América do Sul enfrentam algum tipo de atraso devido a questões climáticas. Isso se torna um grande problema para empresas como a Fácil Negócio Importadora, que precisam garantir a satisfação do cliente, mesmo diante de fatores externos imprevistos.

“Manter o cliente informado é essencial. Sempre explicamos que, em alguns casos, problemas climáticos podem influenciar os prazos de entrega, mas nos esforçamos ao máximo para minimizar esses impactos através de uma logística eficiente.” – explica Midea.

. Gerenciando expectativas dos clientes – Em um cenário tão volátil, gerenciar as expectativas dos clientes se torna uma tarefa crucial. Empresas importadoras precisam investir em comunicação clara e previsões realistas de entrega, além de serem transparentes sobre os fatores que podem influenciar no preço final. Para Rodolfo Midea, a chave está em manter um relacionamento de confiança:

“Trabalhamos com total transparência. Se houver qualquer imprevisto, seja ele tributário ou logístico, informamos o cliente prontamente. Assim, ele entende que estamos fazendo o melhor possível para entregar um produto de qualidade no menor tempo, mesmo diante de adversidades”.

. Soluções futuras para a importação – Para o futuro, empresas como a Fácil Negócio Importação estão investindo em tecnologia e inovação para reduzir os impactos dessas variáveis. O uso de ferramentas como inteligência artificial e monitoramento logístico em tempo real tem ajudado a prever problemas e ajustar rotas de forma mais eficiente.

“O futuro da importação no Brasil passa pela tecnologia. Com soluções mais inteligentes, conseguiremos mitigar boa parte desses problemas e oferecer uma experiência melhor para o cliente, tanto em termos de preço quanto de prazos de entrega.” – finaliza Midea.

Enquanto isso, empresários seguem enfrentando as adversidades, com resiliência e inovação, buscando formas de driblar os desafios e manter seus negócios competitivos no mercado global. – Fonte e mais informações: (https://www.facilnegocio.com.br/).