Ciclovia da Av. Paulista facilita a mobilidade urbana na cidade. Foto: Arquivo/ABr
A produção de bicicletas no Polo Industrial de Manaus aumentou 35,2% em agosto sobre igual mês do ano passado e 45,8% na comparação com julho, com um total de 97,7 mil unidades. De acordo com os dados da Abraciclo, desde o começo do ano tem sido constante o ritmo de crescimento. Em julho último, houve alta de 31,7% em relação a igual mês de 2017 e, no acumulado de janeiro a agosto, foram produzidas 496,8 mil unidades, número 14,6% acima do mesmo período de 2017 e já se aproximando da projeção do setor de crescer neste ano 15%.
O balanço refere-se às principais empresas do setor que detêm 10 marcas: Caloi, Cannondale, GT, Schwinn, Houston, Audax, Sense, Sense e-bikes (elétricas), Oggi e Ox. Por meio de nota, o vice-presidente do Segmento de Bicicletas da Abraciclo, Cyro Gazola, justificou que o crescimento das ciclovias tem estimulado o uso das bicicletas tanto como meio de mobilidade nos centros urbanos do país como para as práticas esportivas e de lazer. “As redes cicloviárias continuam a crescer nos municípios e, desta forma, estimulam o uso das bicicletas das categorias Street e até mesmo Mountain Bike para os deslocamentos urbanos no dia a dia”, disse.
O executivo também atribuiu o dinamismo do setor à estratégia dos fabricantes de atrair o consumo pela diversidade de itens, oferecendo ao mercado bicicletas mais modernas e eficientes, equipadas com suspensões, dezenas de marchas e freios hidráulicos. A Abraciclo destaca que os produtos integram “conjuntos mais leves, mais resistentes e com design arrojado”. A maior produção é o da versão urbana com uma expansão na comparação mensal de 60,8% (65,2 mil unidades). Só a Mountain Bike, MTB, teve elevação de 22,6% sobre julho com 31.978 unidades.
A Abracilco informou que foi mantida a meta de um crescimento de 15% neste ano com uma produção de 765 mil unidades. Até julho último, a projeção era bem menor, de 9%. Os dados são só da produção, mas pela distribuição dos itens fica implícito que o maior consumo fica concentrada nos estados da Região Sudeste para onde são distribuídos mais da metade (54%) dessa produção. Para o Sul do país seguem 19,7%; para o Nordeste, 14,7%; para o Centro-Oeste, 6,5%; e para o Norte, 5,1% (ABr).