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E-commerce ou Marketplace: onde é mais vantajoso vender produtos?

em Mais
terça-feira, 09 de novembro de 2021

No ano passado, o faturamento do e-commerce, a compra e venda de produtos pela internet, cresceu 41% com mais de 194 milhões de pedidos feitos por consumidores brasileiros no ano, segundo dados do estudo Webshoppers (Ebit/Nielsen & Bexs Banco). Em outro levantamento, feito pelo NZN Intelligence, plataforma de pesquisa de mercado, 74% das pessoas preferem a modalidade em relação às compras realizadas em lojas físicas.

E com o consumo em alta, fica a dúvida para os empresários que vendem produtos pela internet: o que é mais vantajoso? Investir de forma independente em uma plataforma de e-commerce ou se aproveitar do conjunto de benefícios oferecidos pelos marketplaces, como Mercado Livre, B2W, Amazon, Magazine Luiza, Netshoes, Mobly, Droga Raia e Leroy Merlin, entre outros? Para Rodrigo Garcia, diretor executivo da Petina Soluções em Negócios Digitais – startup de performance de marketplaces nacionais e internacionais – o ideal é investir nos dois modelos de negócios ao mesmo tempo.

“Abrir um site e não investir em marketing é a mesma coisa que abrir uma loja numa rua sem saída”. Entretanto, para aqueles que são iniciantes e pretendem optar entre um ou outro, Garcia é certeiro. “Para performar um e-commerce próprio é muito caro, pois para obter um resultado positivo é necessário investir em tráfego, mas não é certo que tenha uma conversão em vendas. No marketplace o empresário paga o que vendeu e o tráfego é por conta deles”, explica, ao listar algumas vantagens do marketplace em relação ao e-commerce próprio:

1- Venda mais barata – Engana-se quem acha que a comissão do marketplace é a “inimiga número 1” dos vendedores. Isso porque o custo de um produto vendido via e-commerce pode ser de 22% em marketing e financeiro. Por outro lado, a taxa fica a partir de 12% no marketplace. “É muito mais barato no marketplace”, enfatiza Garcia.

2- Exposição de produtos – Nas grandes marcas, o site próprio representa por volta de 30% de views e o marketplace, 70%. Em se tratando de marcas desconhecidas, o site gira em torno de 5%, 10% no máximo e 95% no marketplace. “Caso o investimento no tráfego do site próprio seja alto, a taxa de visualização pode aumentar, porém, não chega a superar o do marketplace. Caso isso aconteça, o vendedor já estará tendo prejuízo.

3- Utilização da logística – Quando uma marca adere a um marketplace, automaticamente passa a utilizar a logística do canal. Dessa forma, quando ocorre uma venda, ao informar a nota fiscal é liberada uma etiqueta para que seja feita a postagem do produto nos Correios ou em um ponto de envio do canal. “O envio via marketplace garante um valor de frete mais competitivo, em relação a valor, e uma entrega mais ágil”, ressalta Garcia.

4- Volume de tráfego – O marketplace também garante uma visibilidade bem maior para a marca e seus produtos, em relação ao tráfego de visitas. “Dessa forma, o produto fica mais exposto e as ações de vendas, como uma participação na Black Friday, geram muito mais resultados do que fazer uma Black Friday em um site próprio, ou para qualquer outra data sazonal, como Natal, Dia das Mães, Dia dos Namorados. O marketplace gera um escalonamento muito maior das vendas”, explica o executivo.

5- Segurança no recebimento – Outro aspecto importante, segundo Garcia, é a credibilidade. “Muita gente não sabe que existe marketplace, e compra na Americanas, por exemplo, achando que é a Americanas quem vai entregar. Ou seja, a credibilidade que a bandeira passa ajuda na conversão. Mesmo que o consumidor conheça como funciona um marketplace, ao saber que há uma grande empresa por trás, sente-se mais seguro para comprar, pois sabe que se houver algum problema, a empresa ajudará a solucionar”, finaliza. – Fonte e outras informações: (https://petina.com.br/).