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Casa própria é mais importante do que casar e ter filhos

em Mais
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

O Censo QuintoAndar de Moradia, estudo inédito realizado em parceria com o Instituto Datafolha, aponta que, em uma escala de 0 a 10, a nota média dada pelos moradores da Baixada Santista para a conquista da casa própria ficou em 9.5 – com 0.3 pontos abaixo da estabilidade financeira, que ocupa o topo da lista com 9.8 de média. Na segunda e terceira posição, profissão e família aparecem com 9.7 e 9.6, respectivamente.

Depois, aparecem plano de saúde (9.2), religião e negócio próprio (ambos com 8.5), ter um carro (8.4), ter filhos (7.9) e casar (6,9). O levantamento mostra que 88% moradores da região concordam que ter a casa própria é um sonho, sendo que 67% dos entrevistados já são donos de sua moradia – desses, 48% com imóveis quitados e 14% financiados. O estudo aponta, ainda, que casas são o tipo de imóvel mais mais utilizado na Baixada Santista, com 59% – sendo 51% delas em ruas abertas e 8% condomínios/vilas. Por outro lado, 41% das pessoas vivem em apartamentos e a idade média das residências é de 27 anos.

“Nosso propósito é contribuir, cada vez mais, para que os brasileiros morem melhor. Sabemos que, para continuarmos caminhando nessa direção, é primordial empoderar toda a cadeia, desde o consumidor final até os corretores e as imobiliárias, com informações relevantes que ajudem na tomada de decisão. Conhecer melhor os hábitos, desejos e realidade da população com relação à moradia é valioso para essa construção”, afirma o gerente de Dados do QuintoAndar, Thiago Reis.

A casa é o local favorito para 94% dos entrevistados e é onde 76% passam a maior parte do tempo. Seguindo a tendência das demais regiões, para 37% o quarto é o cômodo favorito, mas a sala também recebe destaque, com 33%. A configuração mais comum são imóveis com dois quartos (44%). Além disso, 69% dispõem de garagem e 61% das casas têm quintal ou área externa. Por outro lado, apenas 5% possuem escritório para home office, demanda crescente em meio à pandemia.

A pesquisa revela ainda que a relação do morador da Baixada com a sua casa mudou durante a pandemia e trabalhos domésticos, filmes por streaming e cozinhar tornaram-se hábitos mais frequentes para os moradores da região. A oração, principal hábito da pandemia, só aparece na quarta posição.

O amor e o espaço cedido aos animais de estimação entre os moradores é grande e tem o maior percentual do país, com 65% das pessoas com pets, sendo os cachorros os maiores companheiros (52%), seguido pelos gatos (21%) e pássaros/aves (3%). A pesquisa foi feita por meio de entrevistas pessoais em pontos de fluxo populacional entre os dias 11 e 21 de outubro de 2021 e tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos para o total da amostra. Mais informações: (www.quintoandar.com.br).