Mais de 10 milhões de latino-americanos fizeram sua primeira compra online em 2020, no início da pandemia, tornando a região o mercado em que o comércio eletrônico mais cresce. No Brasil, 61% dos consumidores já preferem mais a internet do que as lojas físicas, de acordo com a pesquisa E-Commerce Trends 2023. Porém, o continente ainda está longe dos parâmetros dos mercados mais desenvolvidos.
A Geopagos, infraestrutura de aceitação de pagamentos com a proposta omnichannel mais completa da América Latina, analisa quais são os desafios e as oportunidades que o setor encontra para continuar a expansão local. O volume de vendas online em toda a região latino-americana alcança apenas 20% do total no varejo. Já no Brasil, o faturamento do e-commerce chegou aos R$ 169 bilhões em 2022, enquanto o ticket médio dos consumidores subiu de R$ 450 em 2021 para R$ 460 no último ano, de acordo com a ABComm.
“Durante anos, o desenvolvimento das compras online na região enfrentou duas situações: as dificuldades logísticas e de infraestrutura, além da baixa penetração de pagamentos digitais. Porém, este cenário já está mudando progressivamente”, explica Anderson Vera Fernandes, Country Manager da Geopagos no Brasil.
“O mercado de e-commerce na América Latina gira em torno de US$ 100 bilhões, um número que pode duplicar em 2025. Uma das diferenças entre a nossa região e as demais é justamente o tamanho da oportunidade que temos pela frente, dado o comportamento de consumo das pessoas e alta adoção da digitalização”, aponta.
Com uma das populações mais jovens do planeta, a penetração de smartphones na América Latina atingiu níveis de locais mais desenvolvidos. Somente no Brasil, 89% da população com 10 anos ou mais possui um aparelho celular. De acordo com a Geopagos, a melhoria da conectividade vem abrindo caminho para a democratização do acesso e da utilização do comércio eletrônico.
Além disso, este movimento também está atrelado ao desenvolvimento de startups e players tradicionais do mercado, que promovem a disseminação de novas tecnologias que vão sendo adotadas. A revolução no ecossistema de pagamentos também se mostrou essencial. Em 2022, ao se considerar um total de US$ 1,4 trilhões de oportunidades de pagamentos em toda a América Latina, incluindo varejo e e-commerce, os cartões de débito e crédito foram utilizados em 44% das transações.
Outras formas digitais juntas correspondem a 20%, enquanto o pagamento em dinheiro representa 37% do total. Entre os brasileiros, métodos como o PIX já são utilizados em 91% das compras no e-commerce. O e-commerce expande a chance de crescimento de vendas para grandes varejistas e até mesmo para pequenas empresas. A previsão é que em 2023 o setor garanta um faturamento de mais de R$ 185 bilhões no Brasil, contando com mais de 87 milhões de compradores online.
Tratando-se de comportamento, o consumidor quando procura algo em um marketplace, o faz por duas razões (i) para encontrar o melhor preço e (ii) para encontrar a entrega mais confiável e rápida. Cerca de 90% dos brasileiros que realizam pesquisas em lojas físicas, fecham suas compras pela internet. Além disso, o e-commerce permite que os consumidores acessem ofertas mais amplas, diversas e, claro, com maior comodidade, possibilitando formas mais fluidas de consumir.
As recomendações estão tendo cada vez mais peso nas decisões de compra e a possibilidade de poder adquirir sem filas é um fator decisivo para 45% dos clientes.
“O comércio eletrônico tem se revelado um dos principais vetores de crescimento e inclusão financeira para os varejistas.
Em um contexto com grandes players globais disputando o mercado local, as empresas, empreendedores e pequenos negócios da América Latina possuem a vantagem de gerar vínculos mais fortes com os seus consumidores por conhecerem a região e terem uma maior proximidade cultural”, afirma Fernandes. – Fonte e outras informações: (https://pt.geopagos.com/).
