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Lazer e Cultura 18/11/2016

em Lazer e Cultura
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
“Pobre Super-Homem” - Luiza Lio (Kryla) e Corifeu (Danilo Miniquelli).

“Pobre Super-Homem”

“Pobre Super-Homem” - Luiza Lio (Kryla) e Corifeu (Danilo Miniquelli).

No dia 1º de dezembro, Dia Mundial de Luta Contra a Aids, estreia a peça “Pobre Super-Homem – Avesso do Herói”

O texto de Brad Fraser será encenado pela cia carioca Banquete Cultural, com direção de Jean Mendonça. A peça trata de forma leve e poética temas como HIV/AIDS e identidade de gênero, com o intuito de promover uma reflexão crítica sobre essas questões sociais, como é de praxe da Cia Banquete Cultural. David (Fernando Benicchio) é um artista plástico bem-sucedido, mas em crise de criatividade. Ele decide então retomar a profissão do passado: garçom. Shannon, que ao que tudo indica na peça anterior de Fraser tinha outro nome, é uma mulher transgênero infectada pelo HIV, que sonha em fazer uma cirurgia de mudança de sexo. Com Danilo Miniquelli (Corifeu e Tom), Fernando Benicchio (David), Filipe Miller (Coro e Ellio), João Chianello (Coro e Bill), Keila Ribeiro (Violet), Luiza Lio (Kryla), Renata Peron (Benita), Ricardo Almeida (Shannon), Rodrigo Schorts (Matt) e Victor Hugo Barbosa (Coro e Murray).

Serviço: CCC – Centro Compartilhado de Criação, R. James Holland, 57, Barra Funda. Quintas e sextas às 21h, sábados às 20h30 e aos domingos às 19h. Debates: Sábados (3, 10 e 17) às 18h30. Não haverá apresentações dias 15 e 16/12. Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia). Até 18/12.

REFLEXÃO

EXEMPLIFICAR: “Respondendo, então, disse-lhes Jesus: Ide e anunciai…” (Lucas, 7:22.). Através de todas as nações, o homem levanta realizações notáveis, nas quais se lhe exalta o egoísmo inteligente.Em toda à parte, repontam obras suntuárias, solicitando moderação e corrigenda, para que o abuso de poucos não agrave as aflições e as necessidades de muitos. Entretanto, porque o raciocínio, rogue confrontações claras para estudos corretos, reconheçamos o realce, conquanto vazio e por vezes ruinoso, de semelhantes cometimentos. Ninguém nega a amenidade do edifício caprichosamente construído para festas inúteis, embora não se lhe possa louvar o destino. É indiscutível a preciosidade do iate de luxo, não obstante seja tão somente dedicado ao excesso. Inegável a feição deleitosa de um jardim suspenso, mesmo quando não passe de apêndice arquitetônico. Belo o espetáculo da fonte luminosa por distração na praça pública, apesar de se manter muito longe do proveito de um simples chafariz. Analisando essas empresas, na lógica do Espiritismo, somos, contudo, impelidos a reconhecer que os amigos afeiçoados ao supérfluo estarão agindo dessa forma por falta de esclarecimento e orientação. A experiência terrestre na atualidade não desconhece que é preciso ensinar aos homens a arte de alimentar e vestir, conversar e conviver, a fim de que haja saúde, euforia, compreensão e harmonia na Humanidade. Disse Jesus, em várias ocasiões, aos seguidores: “Ide e pregai…” Nada justo, assim, reprovar sem consideração os companheiros que ainda se encontram involuntariamente distantes das realidades do espírito. Onde o desperdício apareça por flagelo da ignorância, iniciemos a construção da verdade pelo exemplo da sobriedade, na certeza de que, em toda tarefa de educação, exemplificar é explicar. Livro Palavras de Vida Eterna – F.C. Xavier.

Dança

“Pejí ti Iyámí – Altar de Minha Mãe”.

Iemanjá e Maria são figuras que representam grandes mães do divino. Qual a relação, proximidades e as diferenças entre essas duas entidades? O quanto seus cultos influenciam nas representações que constroem o feminino? “Pejí ti Iyámí – Altar de Minha Mãe” é uma vivência performativa com dança, música, teatro, candomblé, catolicismo e manifestações populares.

Serviço: Teatro Leopoldo Fróes, R. Antonio Bandeira, 114, Santo Amaro, tel. 5541-7057. Sextas e sábados às 20h e domingo às 19h. Entrada franca. Até 20/11.

Mulher moderna

A atriz Elizabeth Savalaapresenta o espetáculo A.M.A.D.A.S – Associação de Mulheres que Acordam Despencadas, de Regiana Antonini. Através de um humor histriônico e contagiante, o espetáculo coloca em discussão algumas das questões mais importantes sobre a condição da mulher moderna: o texto enfoca a via crucis de uma mulher que chega à meia-idade pressionada pelas demandas de uma sociedade cada vez mais fútil e superficial. A protagonista expõe em uma reunião da A.M.A.D.A.S, suas inseguranças e angústias geradas pela impossibilidade de conservar o visual e o comportamento típicos da juventude a essa altura da vida.Com efeito, a camada social onde a protagonista se movimenta vive de aparências e está sempre pronta a condenar quem não cultiva essa imagem à custa de academias, salões de estética, cirurgias, botox, silicone, etc.

Serviço: Teatro Brigadeiro, Av. Brigadeiro Luís Antônio, 884, Bela Vista, tel. 3115-2637. Hoje (18) e sábado (19) às 21h. Ingresso: R$ 90.

Ciganos

Cena de “Esmeralda”.

Baseado no Best Seller de Zíbia Gasparetto e com músicas de Fábio Junior, cantadas ao vivo. A peça “Esmeralda” traz aos palcos a cultura, a magia e a sensualidade da cultura cigana e a história do conturbado amor da cigana Esmeralda e do fidalgo Carlos. O espetáculo com suas cores fortes, danças e músicas marcantes, se passa em Valência e Madri, na Espanha no início do século XIX, mostrando a grande diferença entre os acampamentos ciganos e os castelos da nobreza. A trilha sonora é composta por músicas de Fábio Jr. A melodia destas canções recebe um novo arranjo composto com instrumentos ciganos. Com André Moreira, Danniel Corrêah, Eduardo Moreno, Eduardo Sampaio, Erondine Magalhães, Fabiana Goddoy, Gabriela Hess, Laura Santini, Luna Milano, Marcelo Iazzetti, Marcos Furtado, Mayara Evans, Nalin Junior, Rosa Guimarães e Valdir Ramos.

Serviço: Teatro Maria Della Costa, R. Paim, 72, Bela Vista, tel. 3256-9115. Domingo (27) às 19h. Ingresso: R$ 60.