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Lazer e Cultura 12/06/2015

em Lazer e Cultura
quinta-feira, 11 de junho de 2015

“É o que Temos para Hoje”

Marcelo Serrado


A peça “É o que Temos para Hoje” fala da obsessão do Homem de hoje em dia pela Internet e tudo ligado­ a ela com muito humor e ironia

Da quantidade de “aplicativos” e das relações das pessoas com o celular, da relação quase “atávica” com ele. Gente que janta com ele, dorme, faz sexo e que usam o aparelho quase como uma extensão do corpo. “Deus criou o email e o diabo com inveja criou o spam”. Como seria a internet com personagens históricos, por exemplo? Judas, Jesus, Napoleão? O Twitter do Imperador Romano Nero? A internet entrou pra nos ajudar, claro! Mas tem gente que deixa de ler um Machado de Assis pra jogar “Angry Birds”. Que ajuda é essa que às vezes nos deixa quase como “autistas”? Às vezes esbarramos na rua por ficar olhando pra baixo mexendo no celular. E casais que jantam juntos em restaurante mexendo no celular? Saudades do “Pager”? O Stand Up também fala da relação de homens e mulheres com um olhar muito pessoal do seu autor.

Local: Teatro Fernando Torres, R. Padre Estevão Pernet, 588, Tatuapé, tel.2227-1025.Sábados 20 e 27) às 23h30. Ingresso: R$ 70.

REFLEXÃO

PERDÃO.
Quem não perdoa o ofensor está mais vinculado a ele do que imagina.
Ao invés de afastar-nos, o ressentimento ainda mais nos aproxima daqueles que nos ferem.
Somente quem perdoa libera o pensamento das algemas de ódio que forjou para si.
No estágio evolutivo em que nos encontramos, todos ferimos ou somos feridos por alguém, necessitando, por isto mesmo, de exercemos o perdão recíproco.
Consciente ou inconscientemente, estamos magoando as pessoas todos os dias.
Coloquemo-nos no lugar do outro, para compreendermos melhor as suas atitudes conosco.
O ofensor quase sempre é alguém agindo pressionado por problemas que nos escapam à percepção imediata.
Ninguém agride pelo simples prazer de agredir.
Não guardemos mágoa no coração, como quem armazena ressentimento para consumo diário.
Quem tenha algo contra alguém não conseguirá ser plenamente feliz.
Estejamos sempre dispostos a perdoar, mas sobretudo humildes no reconhecimento dos erros que cometemos.

Livro “Lições da Vida” – Carlos A. Baccelli – Irmão José

Exposição na Pinacoteca

Obra Duas Amigas, de Lasar Segall.

O museu recebe pinturas de artistas de diferentes gerações desse importante movimento do começo do Século 20. Alguns deles são Lasar Segall (1891-1957), Candido Portinari (1903-1962), Di Cavalcanti (1897-1976), Alfredo Volpi (1896-1988), José Pancetti (1902-1958), Hélio Oiticica (1937-1980) e Alberto da Veiga Guignard (1896-1962).

Serviço: Estação Pinacoteca, Praça da Luz, 66, Bom Retiro, tel. 3335-4990. De terça a domingo das 10h às 18h. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). Até 06/09.

Popular

O álbum Elefantes na Rua Nova é o primeiro projeto solo do violeiro, arranjador e compositor Caçapa, que é composto por oito temas instrumentais gravados com um baixolão, algumas percussões e três violas caipiras ligadas em pedais de efeitos. Os temas são ritmos de danças populares: cocos, baianos, rojões e um samba.

Serviço: Sesc Campo Limpo, R. Nossa Senhora do Bom Conselho, 120, tel. 5510-2700. Sexta (19) às 20h30. Entrada franca.

Homenagem

Nessa apresentação Wilson Teixeira homenageia o cancioneiro da grande dupla caipira brasileira Tonico e Tinoco. O violeiro faz uma viagem no tempo, recordando canções dos primeiros LPs e grandes sucessos como Tristeza Do Jeca, Chico Mineiro, Beijinho Doce, Cavalo Preto e Mourão da Porteira, além de recordar causos e fatos curiosos da dupla conhecida como dupla “Coração do Brasil”. Wilson Teixeira é acompanhado por Vinícius Bini (contrabaixo), Walter Bini (violão).

Serviço: Sesc Campo Limpo, R. Nossa Senhora do Bom Conselho, 120, tel. 5510-2700. Domingo (21) às 13h. Entrada franca.

“O Prazer é todo seu”

Existem muitas coisas na vida que podem ser tão boas quanto sexo, ou até melhores. Duvida? Então vale a pena conferir “O Prazer é todo seu”, a nova comédia da Cia. do Sereno. Fragmentos cômicos reunidos num espetáculo leve e com música ao vivo, feito para mostrar o quão divertidos podem ser os encontros cotidianos de cada um com o prazer. O prazer abordado no espetáculo não está na pornografia e nem na sexualidade, e sim em outros momentos da vida, nos quais o desejo por alcançá-lo se torna urgente. É como estourar plástico bolha. Como sonhar em ser cantor, e para isso, tentar cantar músicas autorais em um Karaokê Bar. O grupo se inspirou na pesquisa sobre Erotismo de Patusca, e o espetáculo foi construído baseado em relatos de cada um dos atores, e o que se vê em cena é o retrato artístico da sociedade que busca pelo prazer em todos os momentos da vida.

Local: Teatro do Ator, Praça Franklin Roosevelt, 172, Centro, tel. 3257-2264. Sábados às 21h30. Ingresso: R$ 40. Até 04/07.

“Os Favoritos da Catira”

O grupo Os Favoritos da Catira, formado no começo da década de 1980, apresenta repertório tradicional da música e da dança caipira em intervenções que procuram preservar e difundir as nuances e as expressões culturais do espaço rural paulista. A persistência em manter na grande metrópole a música raiz, o folclore e o modo de vida paulista é a base da existência do grupo. Convivendo com a diversidade cultural, expressa às novas gerações costumes e tradições da catira, Folias de Reis e outras manifestações caipiras que trazem a intersecção do sagrado e do profano, do autêntico e do moderno.

Serviço: Sesc Campo Limpo, R. Nossa Senhora do Bom Conselho, 120, tel. 5510-2700. Domingo (21) às 15h. Entrada franca.

Orquestra de violas

Obras de Villa-Lobos, Tom Jobim, Hermeto Pascoal, Dominguinhos, Almir Sater, Patativa do Assaré, Tião Carreiro e Tonico e Tinoco ganham nova vida ao som das violas da Orquestra Filarmônica, buscando sempre reconhecer e respeitar as particularidades inerentes a cada obra, a cada autor. O grupo foi criado em agosto de 2001, pelo músico Ivan Vilela e atualmente conta com a direção artística de João Paulo Amaral.

Serviço: Sesc Campo Limpo, R. Nossa Senhora do Bom Conselho, 120, tel. 5510-2700. Domingo (21) às 18h30. Entrada franca.