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Lazer e Cultura 06/12/2016

em Lazer e Cultura
segunda-feira, 05 de dezembro de 2016
Violoncelista britânica é tema de nova peça-concerto.

Rivalidade

Violoncelista britânica é tema de nova peça-concerto.

A peça “Jacqueline”, com texto e direção de Rafael Gomes, é inspirada na vida da violoncelista britânica Jacqueline Du Pré (1945-1987), que perdeu a sensibilidade dos dedos e foi diagnosticada com esclerose múltipla, em 1973

O elenco formado por Natália Lage (no papel-título), Arieta Corrêa, Daniel Costa e Fabricio Licursi encena o espetáculo com base no Concerto para Violoncelo e Orquestra, do compositor inglês Edward Elgar, que ficou associado ao repertório da musicista. Na peça, após uma tragédia, a relação entre a artista e sua irmã ganha traços de rivalidade.

Serviço: Sesc Consolação, R. Dr. Vila Nova, 245, Vila Buarque, tel. 3234-3000. Sextas e sábados às 21h e aos domingos às 18h. Ingressos: De R$ 12 a R$ 40. Até 29/01.

REFLEXÃO

ADVERSÁRIOS E DELINQUENTES: “Reconcilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás a caminho com ele…” – Jesus. (Mateus, 5:25.). Jesus nos solicitou a imediata reconciliação com os adversários, para que a nossa oração se dirija a Deus, escoimada de qualquer sentimento aviltante. Não ignoramos que os adversários são nossos opositores ou, mais propriamente, aqueles que alimentam pontos de vista contrários aos nossos. E muitos deles, indiscutivelmente, se encontram em condições muito superiores às nossas, em determinados ângulos de serviço e merecimento. Não nos cabe, assim, o direito de espezinha-los e sim o dever de respeitá-los e cooperar com eles, no trabalho do bem comum, embora não lhes possamos abraçar o quadro integral das opiniões. Há companheiros, porém, que, atreitos ao comodismo sistemático, a pretexto de humildade, se ausentam de qualquer assunto em que se procura coibir a dominação do mal, esquecidos de que os nossos irmãos delinqüentes são enfermos necessitados de amparo e intervenção compatíveis com os perigos que apresentem para a comunidade. Todos aqueles que exercem algum encargo de direção sabem perfeitamente que é preciso velar em defesa da obra que a vida lhes confiou. Imperioso manter-nos em harmonia com todos os que não pensam por nossos princípios, entretanto, na posição de criaturas responsáveis, não podemos passar indiferentes diante de um irmão obsidiado, que esteja lançando veneno em depósitos de água destinada à sustentação coletiva. Necessitamos acatar os condôminos do edifício que nos serve de residência, toda vez que não consigam ler os problemas do mundo pela cartilha de nossas idéias, todavia, não será justo desinteressar-nos da segurança geral, se vemos um deles ateando fogo no prédio. Vivamos em paz, contudo, sem descurar das responsabilidades que o discernimento nos atribui. Com isso, não queremos dizer que se deva instalar a discórdia, em nome da corrigenda, mas sim que é obrigação preservar a ordem nas áreas de trabalho, sob nossa jurisdição, usando clareza e ponderação, caridade e prudência. Cristo, em verdade, no versículo 25 do capítulo 5, do Evangelho de Mateus, nos afirma: “reconcilia-te depressa com o teu adversário”, mas no versículo 2 do capítulo 16, do Evangelho de Lucas, não se esqueceu de acrescentar: “dá conta de tua mordomia”.  Livro Palavras de Vida Eterna – F.C. Xavier.

“Um Sol Cravado no Céu da Boca”

Divulgação

No dia 28 de novembro estreiou a peça “Um Sol Cravado no Céu da Boca”. A peça trata de como os efeitos colaterais provocados pela vida em uma metrópole entrelaçam a existência de três personagens conectadas por um trágico acidente. Pedro é o filho pródigo da cidade grande, ele quer desnudá-la e sobre ela executar o sacrifício final, explodir seus alicerces. Isabel é a celebridade de telejornal que, num surto psicótico provocado pela sensação de vazio e abandono, atropela uma menina e promove uma revolução pessoal em busca da verdade, contra a hipocrisia das relações humanas. O encontro entre Pedro e Isabel acontece quando a cidade interpõe em seus caminhos a presença iluminada de Marina, uma jovem mulher rejeitada pela doença, impossibilitada da interação social, artista solitária a vagar pelas ruas. Com Bárbara Bonnie, Haroldo Miklos e Larissa Ferrara.

Serviço: Teatro da Rotina, R. Augusta, 912, Cerqueira Cesar, tel. 3582-4479. Segundas e terças às 21h. Ingresso: R$ 30. Até 20/12.

Dzi Croquettes

musical temproario

A nova versão do “Dzi Croquettes” visa privilegiar a ideia física do Teatro Musical Brasileiro. Aproxima-se mais do formato de teatro de revista, fugindo do estereótipo dos musicais com estilo “Broadway” (onde todos seguem um modelo padronizado de representação musicada, dando maior ênfase ao canto). O Dzi agora apresentado mantém sua forma original, porém revisitado por uma trilha sonora contemporânea (Ira, Titãs, Mamonas Assassinas) que se serve de recursos eletrônicos, interpretada por um elenco masculino com forte apelo de sensualidade e um exemplar vigor físico.Com um técnico desempenho teatral, o elenco apresenta atuações tanto masculinas quanto femininas, tendo como ingrediente principal a paródia. Composto de humorismo, números musicais e coreográficos, o espetáculo satiriza a realidade social, política e existencial do momento.

Serviço: Teatro Augusta, R. Augusta, 943 (Cerqueira César, tel. 3151-4141. Quartas e quintas às 21h.Ingresso: R$ 80.Até 15/12.