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Lazer e Cultura 02/08/2017

em Lazer e Cultura
terça-feira, 01 de agosto de 2017
Cena da peça “A Palavra Progresso na Boca de Minha Mãe Soava Terrivelmente Falsa”.

Memórias feridas

Drama inédito do autor romeno Matéi Visniec, o espetáculo “A Palavra Progresso na Boca de Minha Mãe Soava Terrivelmente Falsa”, estreia hoje (2)

Cena da peça “A Palavra Progresso na Boca de Minha Mãe Soava Terrivelmente Falsa”.

A peça é ambientada no pós-guerra da desintegração da antiga Iugoslávia e fala sobre a angústia da procura, da espera, e o resgate das memórias feridas que foram esquecidas, desaparecidas. Na peça uma terra marcada pelo sangue de diversos conflitos que percorreram sua história, camadas de mortos gritam do subsolo por uma absolvição ou por uma simples recordação. Na busca pelos filhos perdidos, reflete-se a dor dos povos pela memória esquecida, soterrada na vala comum. Sem nome, sem pátria, sem história. As fronteiras que desaparecem na Europa, a mistura cultural e a liberdade reencontrada delineiam uma nova paisagem geográfica e humana. A peça traz, na dor das consequências sofridas pelas pessoas comuns, a revelação de uma situação que ainda se perpetua. Com Barbara Bernardes, Beatriz Alves, Camila Brandão, Déris Allves, Elvis Zemenoi, Felipe Oliveira, Fernanda Tessitore, Francisco Cruz, Geni Sau, Rafa Anastácio, Reinaldo Fonseca, Rogério Pérez, Simone Cardozo, Stella Obelenis e Tom Freire.

Serviço: Teatro Commune, R. da Consolação, 1.218, Consolação, tel: 3476-0792. Quartas às 21h. Ingressos: R$ 40. Até 30/08.

REFLEXÃO

Vida Amorosa
Ame onde você está
A melhor maneira de chegar onde você deseja é amar onde você está agora. Não continue tocando a mesma música do passado, pois esta é a ação que impede o avanço que você deseja.
Consiga tanto sentimento e emoção quanto possa sobre o avanço e para algo melhor e use esta energia para impulsioná-lo. Este é um momento brilhante para estar vivo: aprecie estes momentos. Ame quem você é, onde você está e para onde está indo, pois como você sabe, há muitas coisas maravilhosas guardadas para você hoje!
O Mantra para hoje é: “Eu amo onde estou! Amo para onde estou indo! Amo onde eu estive!”
E assim é.
Você é muito amado e apoiado, sempre.
Os Anjos e Guias – Sharon Taphorn

Velhos amigos

Petrin e Arduin.

Na sexta (4) reestreia o espetáculo “Aeroplanos”, escrito pelo premiado dramaturgo argentino Carlos Gorostiza a comédia traz no elenco os veteranos Antonio Petrin e Roberto Arduin. A ação da peça se concentra num dia decisivo para os viúvos Chico (Petrin) e Cristo (Arduin), dois setentões de classe média, ex-jogadores de futebol, que mantêm o hábito de se visitar assiduamente. Enquanto relembram o passado e discutem questões urgentes do presente, os dois são surpreendidos por um convite inesperado, que poderá transformar suas vidas.

Serviço: Auditório MuBE, R. Alemanha, 221, Jardim Europa, tel: 2594-2601. Sextas, às 21h30, sábados às 21h e aos domingos às 19h. Ingressos: R$ 60 e R$ 30 (meia). Até 01/10.

MPB

Divulgação

Ana Carolina traz ao palco da casa a turnê que leva o singelo título de “Grandes Sucessos” e, como não poderia deixar de ser, apresentará os grandes sucessos de carreira que marcaram gerações. Para o repertório, Ana Carolina preparou algo especial para seus fãs. Fazendo jus à turnê “Grandes Sucessos”, a artista vem com um set-list repleto de mega-hits. “Quem De Nós Dois”, “É Isso Aí”, “Coração Selvagem”, “Garganta”, “Confesso”, entre outras faixas estarão na apresentação.

Serviço: Espaço das Américas, R. Tagipuru, 795, Barra Funda. Sábado (5) s 22h30. Ingressos: de R$ 140 a R$ 320.

Enfrentamento

A Mulher que Digita, espetáculo escrito por Carla Kinzo, com direção de Isabel Teixeira apresenta as atrizes Andrea Tedesco e Sabrina Greve que sobem ao palco para contar a história de duas mulheres, uma que tenta terminar um texto a curto prazo, e outra que é contratada para ajudá-la, digitando, sendo a primeira pessoa que ouve a narrativa sendo formulada. Aos poucos, a urgência dessa história é revelada, bem como o enfrentamento entre elas. Um cronômetro que marca 1h11 minutos a partir do momento que a plateia começa a entrar no teatro e já começa uma contagem decrescente para o fim da peça é o grande chamariz do cenário de A Mulher que Digita. Com uma área do chão branco e uma porta de ferro, a cenografia traz poucos elementos, como uma máquina de escrever e uma mesa.

Serviço: Centro Cultural São Paulo, R. Vergueiro, 1000, tel. 3397-4002. Sexta e sábado às 21h e domingo às 20h. Ingresso: R$ 10. Até 27/08.