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Lazer e Cultura 01/02/2017

em Lazer e Cultura
terça-feira, 31 de janeiro de 2017
Cena da peça “Invisíveis”.

Drama

Cena da peça “Invisíveis”.

Uma família fugitiva de um feudo medieval perseguida por questão religiosa, esconde-se junto a hordas de outros fugitivos e párias da sociedade nos arredores de Lutécia, a Paris antiga, assim nomeada pelos romanos à época de César no drama “Invisíveis”

Por uma casualidade, o chefe da família dá guarida e proteção a um ferido que encontra, sem saber que o mesmo é na verdade um nobre germânico que busca se ocultar em solo francês, após ter cometido crime de traição contra seu Reino. O contato entre esses indivíduos de origens tão diferentes, mas unidos pela necessidade comum de passarem despercebidos, permite a discussão sobre alguns dos motivos das origens das invisibilidades sociais e suas vertentes religiosas e políticas. Com Adriana Puga, Bruno Sangregório, Diego Diniz, Jonas Falcão, Marcelo Frias, Marco Faustino e Reinaldo Rodrigues.

Serviço: Teatro do Ator, Praça Roosevelt, 172, Consolação, tel. 3257-3207. Sábados às 22h. Ingresso: R$ 40. Até 04/03.

REFLEXÃO

TAREFAS DE AMOR: Antes de examinar a nossa condição de espíritos devedores, na esfera da consanguinidade, vejamos o lar enobrecido em sua função de oficina do amor. Para isso, é importante figurar o teu próprio sonho de felicidade para além da experiência terrestre. Se houvesse de partir agora, ao chamado da desencarnação, decerto rogarias para teu imediato proveito o céu do retorno aos entes amados. Quem não terá, enquanto na Terra, residindo para lá das fronteiras da morte, um coração materno, um pai amigo, um irmão ou um companheiro? Quem de nós não sentirá saudades de alguém, até que nos reunamos todos no doce país da União Sem Adeus? E muitos de nós, quando nos desenfaixamos do corpo denso, somos carinhosamente acolhidos pela dedicação dos que nos precederam, apesar dos desequilíbrios que demonstremos, para a devida restauração em bases de amor. Assim também, os seres queridos do Plano Espiritual, quando necessitam do regresso ao plano físico, ansiando a conquista de paz e reajustamento, escolhem o nosso clima doméstico para as temporadas de serviço regenerativo ou reequilibrante de que sejam carecedores, atendendo sempre aos imperativos do amor que nos associam. Se guardas no lar alguém que te enternece pela enfermidade ou provação que apresente, não julgues teus cuidados à conta de culpa e resgate, mas, sim, desenvolve-os por tributo de reconhecimento e carinho, em favor daquele coração faminto de harmonia consigo mesmo que te procurou a companhia, em nome do afeto milenário que a ele te junge desde outras eras. Lembra-te de que o débito da ternura e da gratidão jamais termina. Teu lar é um ponto bendito do Universo em que te é possível exercer todas as formas de abnegação a benefício dos outros e de ti mesmo, perante Deus. Pensa nisso e o amor te iluminará. (De “No portal da luz”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito de Emmanuel)

Mundos possíveis

Obra da exposição A Conversa Invisível.

Uma reflexão sobre o poder da palavra, em especial da palavra falada, em evocar imagens éo objetivo da exposição A Conversa Invisível. A partir de obras do Acervo Sesc de Arte Brasileira de diferentes tipos de mídias artísticas (fotografia, pintura, performance) resgatamos o trabalho de artistas que discutem a oralidade na construção de mundos possíveis.

Serviço: Sesc Santana, Av. Luís Dumont Villares, 579, Santana, tel. 2971-8700. De terça a sexta, às 21h e sábados e domingos às 18h. Entrada franca. Até 18/02.

Infantil

O espetáculo “Os Três Porquinhos”, adaptado e dirigido por Pitty Webo, inicia temporada no dia 4 de fevereiro. A montagem propõe um divertido jogo lúdico, com comédia e aventura, abordando temas como solidariedade, medo e compaixão entre irmãos. A história acontece numa noite muito movimentada na floresta. O porquinho Puffy é estudioso, seu irmão Poffy é guloso e preguiçoso, e a porquinha Piffy é medrosa. O lobo inventa disfarces e julga dominar poderosas técnicas de convencimento para atrair os porquinhos. A encenação valoriza a construção física das personagens, busca um jogo ágil entre os atores, que brincam com instrumentos musicais e cantam em gromelô cantigas, como, “Marcha Soldado”, “Ciranda Cirandinha” e “Hava Nagila”. Com Claudio Marinho, Gígio Badaró, Kelita Carvalho e Victor Di Lourenço.

Serviço: Teatro Folha (Shopping Pátio Higienópolis, Av. Higienópolis, 618, tel. 3823-2323. Sábados e domingos às 17h40. Ingresso: R$ 25. Até 26/03.

Esperança

O descobrimento da bíblia para as personagens de Arrabal fazem com que trilhem caminhos sinuosos onde a salvação de todos os pecados é também o maior obstáculo no drama A Oração. Em contrapartida ao livro sagrado, suas questões esbarram no recente passado e no miserável presente. O livro é a esperança para obterem uma vida e destino com mais dignidade, pois percebem que nada do que viveram foi digno perante as leis cristãs. Com Giovanna Marcomini e Nathalia Nigro.

Serviço:Oficina Cultural Oswald de Andrade, R. Três Rios, 363, Bom Retiro, tel. 3222-2662. Segundas e terças às 20h. Entrada franca. Até 14/02.

Espírita

Cena da peça “No Mundo Maior”.

Adaptação do quinto livro de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito de André Luiz, a peça “No Mundo Maior” trata das questões psíquicas que são analisadas a partir do plano espiritual por instrutores especializados no assunto que é chamado, por eles, de psiquiatria iluminada. Os esclarecimentos espirituais trilhando pela simplicidade e por exemplos possibilitam a todos nós compreender como se processam e como devem ser administrados os casos de esquizofrenia, assim como fobias, epilepsia e muitas outras doenças que são simplesmente resgates espirituais.O espetáculo focaliza também aspectos da vida no mundo espiritual e do intercâmbio entre desencarnados e encarnados, especialmente durante o repouso físico.

Serviço: Teatro Santo Agostinho, R. Apeninos, 118, Liberdade, tel. 3209-4858. Domingos às 20h. Ingressos: R$ 50. Até 12/02.