213 views 6 mins

Geral 30/04/2019

em Geral
segunda-feira, 29 de abril de 2019
Uso temproario

Uso excessivo de remédios ‘pode matar’ 10 milhões ao ano até 2050

Relatório de entidades ligadas à Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado onteme (29), alerta que o uso excessivo de medicamentos e os consequentes casos de resistência antimicrobiana podem causar a morte de até 10 milhões de pessoas todos os anos até 2050.

Uso temproario

700 mil pessoas morrem todos os anos devido a doenças resistentes a medicamentos. Foto: Marcello Casal Jr/ABr

O prejuízo à economia global, segundo o documento, pode ser tão catastrófico quanto a crise financeira que assolou o mundo entre 2008 e 2009.

A estimativa é que, até 2030, a resistência antimicrobiana leve cerca de 24 milhões de pessoas à extrema pobreza. Atualmente, pelo menos 700 mil pessoas morrem todos os anos devido a doenças resistentes a medicamentos – incluindo 230 mil por causa da chamada tuberculose multirresistente.

“Mais e mais doenças comuns, incluindo infecções do trato respiratório, infecções sexualmente transmissíveis e infecções do trato urinário estão se tornando intratáveis”, destacou a Organização Mundial da Saúde (OMS) por meio de comunicado.

“O mundo já está sentindo as consequências econômicas e na saúde à medida em que medicamentos cruciais se tornam ineficazes. Sem o investimento dos países em todas as faixas de renda, as futuras gerações terão de enfrentar impactos desastrosos da resistência antimicrobiana descontrolada”, completou a entidade.

O relatório recomenda, entre outras medidas, priorizar planos de ação nacionais para ampliar os esforços de financiamento e capacitação; implementar sistemas regulatórios mais fortes e de apoio a programas de conscientização para o uso responsável de antimicrobianos e investir em pesquisa e no desenvolvimento de novas tecnologia,s para combater a resistência antimicrobiana (ABr).

Aleitamento materno promove crescimento cerebral de prematuros

Aleitamento temproario

Bebês prematuros que consomem leite materno têm níveis mais altos es para o crescimento do cérebro. Foto: Marcelo Camargo/ABr

Agência Brasil

Um estudo mostrou que bebês prematuros, que consomem leite materno, têm níveis significativamente mais altos de substâncias químicas importantes para o crescimento do cérebro. O estudo apresentado no Encontro das Sociedades Acadêmicas Pediátricas 2019 em curso em Baltimore, Estados Unidos, selecionou bebês que tinham muito baixo peso ao nascer (menos de 1.500 gramas) e 32 semanas de idade gestacional ou menos ao nascer.

A equipe da Children’s National coletou dados da massa branca frontal direita e do cerebelo via espectroscopia de ressonância magnética de prótons. Os espectros de massa branca cerebral mostraram níveis significativamente maiores de inositol, uma molécula semelhante à glicose, para bebês alimentados com leite materno, em comparação com os bebês alimentados com fórmula, de acordo com o estudo.

Os espectros cerebelares mostraram níveis de creatina significativamente maiores em comparação com os bebês alimentados com fórmula. Além disso, a percentagem de dias em que as crianças foram alimentadas com leite materno foi associada a níveis significativamente maiores de creatina e colina, um nutriente solúvel em água.

A creatina facilita a reciclagem da renovação energética da célula, pelo que maiores quantidades deste metabolito resultaram em mudanças mais rápidas e maior maturação celular, enquanto a colina é um marcador da renovação da membrana celular, de acordo com o estudo.
“Os principais níveis de metabólitos aumentam durante os tempos em que os cérebros dos bebês experimentam crescimento exponencial”, disse a especialista em pediatria Katherine Ottolini, autora principal do estudo.

Sri Lanka proíbe roupas e véus que cobrem rosto

Após uma série de atentados terroristas que deixaram 250 mortos na Páscoa, o Sri Lanka decidiu proibir que as pessoas circulem por vias públicas com os rostos cobertos, como os véus islâmicos. A medida foi anunciada no domingo (28) pelo presidente Maithripala Sirisena, que assinou um decreto especial que entrou em vigor ontem (29).

“A proibição é para garantir a segurança nacional. Ninguém deveria ocular seu rosto para dificultar a identificação”, informou o governo em uma nota. Atualmente, os muçulmanos representam cerca de 10% da população do Sri Lanka, de 21 milhões de pessoas. A maioria pratica o budismo e o hinduísmo no país.

No último dia 21, oito explosões simultâneas atingiram hotéis e igrejas de Colombo, Katana e Catticaloa, deixando cerca de 250 mortos. Os ataques ocorreram durante as celebrações da Páscoa católica e foram assumidos pelo National Thowheeth Jama’ath (NTJ), grupo terrorista local comandando por Zahran Hashim (ANSA).