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Geral 25/04/2018

em Geral
terça-feira, 24 de abril de 2018
Apenas temporario

Apenas 19% dos brasileiros pretendem ter filhos nos próximos 2 anos

 Apenas temporario

Nos próximos dois anos, apenas 19% dos brasileiros pretendem ter filhos, 17% por gravidez e 2% por adoção.

É o que mostra uma pesquisa sobre natalidade, divulgada pelo Ibope. Do total de entrevistados, 79% não pretendem ter filhos até 2020, e 2% não sabem. A pesquisa do Ibope foi realizada entre os dias 15 e 18 de março com 1.491 pessoas com mais de 16 anos, em 143 municípios de todas as regiões do país.
O Nordeste é a região onde as pessoas estão mais abertas à maternidade/paternidade, 19% pretendem ter filhos biológicos e 3% querem adotar uma criança. Lá, 76% não pretendem ter filhos. Na Região Sul, apenas 11% pretendem ter filhos biológicos, e 87% não pretendem nos próximos dois anos.
No Sudeste, 18% querem filhos biológicos e 2% querem adotar; 77% não pretendem ter filhos. No período de dois anos, nas regiões Norte e Centro-Oeste, 16% dos entrevistados pretendem ter filhos, por meio de uma gravidez e 1% por adoção; 82% não querem filhos.
Entre os que pretendem ter filhos, 76% querem o parto normal em uma maternidade ou hospital, e 3% querem o parto em casa. Mesmo no caso de uma gravidez sem complicações, ou seja, quando não há risco nem para a mãe e nem para o bebê, 20% pretendem fazer uma cesariana (ABr).

PF deflagra operacão contra fraudes no INSS em São Paulo

 PF temporario

A Policia Federal (PF), juntamente com a Inteligência Previdenciária, Advocacia-Geral da União, Ministério Público Federal e o INSS, realizaram ontem (24) uma operação para desarticular uma organização criminosa, chefiada por uma auxiliar de enfermagem, com o objetivo de praticar fraudes contra o INSS, em especial, nos benefícios de auxílio-doença.
Equipes da PF cumpriram 12 mandados de prisão (7 temporárias, 5 preventivas) e 16 mandados de busca e apreensão, além do bloqueio patrimonial no valor de R$ 25 milhões, de integrantes do esquema criminoso. As investigações começaram em novembro de 2017 e até o momento apurou-se um prejuízo de mais de R$ 6 milhões apenas nos auxílios-doença. Os indícios apontam que a quadrilha agia há mais de 10 anos, estimando os desvios da ordem de R$ 60 milhões.
As fraudes consistiam em requerer auxílios-doença para pessoas, algumas que não eram segurados do INSS, com o uso de documentos falsos e diversos artifícios. O grupo usava dublês, ou seja, pessoas se faziam passar pelo requerente durante a perícia médica, onde fingiam doenças mentais, tinham membros engessados e usavam falsos relatórios médicos.
A quadrilha gerava aposentadorias falsas, com a carta de concessão fraudulenta possibilitando o saque irregular de valores depositados em seu FGTS. Parcelas dessa quantia era repassada ao grupo criminoso como pagamento pela falsa aposentadoria. A operação foi batizada de Pseudea, pois refere-se a divindade grega que personalizava a mentira e as falsidades (ABr).

Trump diz que Kim Jong-un é ‘respeitável’

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou ontem (24), durante o encontro com o homólogo da França, Emmanuel Macron, na Casa Branca, que o norte-coreano Kim Jong-un é um “líder muito respeitável”. O republicano ainda disse que o ditador quer encontrá-lo o mais rápido possível. Trump planeja a reunião histórica entre o fim de maio e junho, mas o local ainda não foi definido.
Hoje, a Tailândia se ofereceu para receber o encontro. “A Tailândia está preparada para facilitar e receber as conversações”, disse o ministro das Relações Exteriores, Don Pramudwinai. No entanto, a embaixada dos Estados Unidos no país se recusou a fazer comentários sobre a proposta. A Tailândia é aliada dos Estados Unidos e também possui relações diplomáticas com os norte-coreanos. No início do mês, Trump declarou que cinco lugares são estudados, mas, até o momento, nenhum foi escolhido (ANSA).

Brasil e mais 5 países apelam pelo fim dos confrontos na Nicarágua

Os governos do Brasil, da Argentina, Colômbia, Chile, Paraguai e Peru divulgaram um documento em que apelaram para que todos os setores da sociedade da Nicarágua cessem os confrontos no país. Em nota, os seis países informam estar preocupados e lamentam a onda de violência nos protestos. Nos últimos dias, manifestações violentas marcaram embates nas principais cidades da Nicarágua. Os números não oficiais indicam pelo menos 25 mortos e mais de 60 feridos. Há, ainda, desaparecidos.
Os protestos são uma reação à reforma da previdência promovida pelo governo de Daniel Ortega. Em nota, o Itamaraty prestou solidariedade às famílias das vítimas. “Os governos de Argentina, Brasil, Colômbia, Chile, Paraguai e Peru expressam sua preocupação e lamentam os atos de violência ocorridos na Nicarágua nos últimos dias, que causaram inúmeras mortes e feridos”, diz o documento.
Em seguida, a nota informa que: [Brasil e demais países] expressam, igualmente, suas condolências e solidariedade às vítimas da violência e a seus familiares. Ao mesmo tempo, fazem apelo urgente a que todos os setores se abstenham do confronto e cessem os atos de força. Em particular, instam as autoridades de segurança a exercer suas prerrogativas com a máxima prudência para evitar o uso excessivo da força e a escalada da crise, permitindo a criação de um clima que restabeleça a paz e o diálogo, essenciais para superar essa grave situação” (ABr),.

Confiança do Consumidor subiu 7,2 pontos em um ano

 Confianca temporario

Mesmo com o recuo de 2,6 pontos de março para abril, o que fez com que o indicador caísse de 92 pontos para 89,4 pontos, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) aumentou 7,2 pontos em um ano (abril de 2017/abril de 2018) e se manteve positivo em médias móveis trimestrais. A informação foi divulgada ontem (24), no Rio, pelo Ibre/FGV. Segundo os dados, tanto as avaliações sobre a situação atual como as expectativas em relação aos próximos meses pioraram.
O Índice de Situação Atual (ISA) caiu 2,3 pontos, indo para 76,3 pontos e o Índice de Expectativas (IE) recuo 2,5 pontos, indo de 101,5 para 99 pontos.
A queda de março para abril, segundo a coordenadora da Sondagem do Consumidor da FGV, Seda Bittencourt, decorre do menor otimismo dos consumidores em relação à situação econômica. “A queda é uma devolução de mais da metade da alta do mês anterior. Consumidores de todas as classes de renda se sentem menos otimistas em relação à situação econômica nos próximos meses, influenciados, em parte, pela redução das suas expectativas sobre o mercado de trabalho”, disse a economista.
A sondagem mostra que, entre todos os quesitos que integram o Índice de Confiança do Consumidor, a maior contribuição para a queda da confiança no mês foi dada pelo indicador que mede o otimismo com relação à economia nos meses seguintes, que caiu entre março e abril 7,3 pontos, passando de 118 para 110,7, o menor nível desde os 105,7 pontos de agosto de 2017. Já em relação à avaliação dos consumidores sobre o momento, o indicador, que mede o grau de satisfação atual com a economia, caiu apenas 1,1 ponto, para 83,3 pontos. E o indicador que mede a situação financeira das famílias diminuiu 3,4 pontos, indo para 69,8 pontos.
“Em relação às perspectivas, tanto o indicador que mede a situação financeira das famílias quanto o ímpeto de compras de bens duráveis se mantiveram relativamente estáveis na margem”, explica o documento. A volatilidade com que o Índice de Confiança do Consumidor vem se comportando nos últimos meses, segundo a FGV, é reforçada quando a análise é feita por classes de renda. “Houve queda da confiança em todas as classes de renda, exceto para as famílias com renda entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800,00”, constatou a pesquisa (ABr).

Igreja Católica pede que eleições na Venezuela sejam adiadas

A Igreja Católica da Venezuela pediu ontem (24) para que o país adie as eleições presidenciais, marcadas para o dia 20 de maio, alegando que podem ocasionar uma “catástrofe humana”. O pedido da Igreja foi divulgado através de um comunicado emitido por bispos do país, que denunciam a grave crise política e econômica da administração de Nicolás Maduro.
Além disso, a entidade religiosa exigiu que o governo venezuelano lute “sem mais demora” contra a escassez de alimentos, medicamentos e a hiperinflação, que de acordo com dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), irá superar 13.800%. No entanto, os atos da campanha eleitoral do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, começaram na segunda-feira (23), no estado de Bolívar. O líder do país passou por um ritual xamânico, com rezas e bençãos em uma comunidade indígena. Buscando sua reeleição, Maduro prometeu uma “revolução na economia” para tirar a Venezuela das graves crises que assolam a nação (ANSA).