145 views 11 mins

Geral 20/08/2015

em Geral
quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Como entender o significado do número das estradas brasileiras

Como abre

Com mais de 210 mil km de estradas pavimentadas e outros 1,3 milhão de não pavimentadas, o Brasil tem diversas opções para os amantes das viagens sobre duas ou quatro rodas

Muitos não sabem, mas para não se perder neste emaranhado de caminhos que atravessam todas as regiões do país, o nome da estrada representa uma informação valiosa sobre o posicionamento do viajante no território nacional. As “BRs” são as vias federais. O nome delas sempre vem acompanhado de mais três algarismos. O primeiro indica o tipo da rodovia e os dois seguintes definem a posição, a partir da orientação da estrada em relação à capital federal, Brasília, e aos limites norte, sul, leste e oeste.
Assim, um viajante que trafega pela BR-101 sabe, automaticamente, que está em uma rodovia longitudinal (que cruza o país de norte a sul) – indicado pelo primeiro algarismo, 1 – e que está no ponto mais ao leste de Brasília indicado pelos dois números seguintes, 01. O raciocínio funciona assim: as estradas que começam com o algarismo 0, como por exemplo a BR 040, são as que ligam Brasília ao interior do país (rodovias radiais) desenhando um círculo ao redor da capital federal. A numeração dessas rodovias varia no sentido horário.
Já as estradas que começam com o algarismo 1 são as longitudinais. Entre essas vias, as que terminam com números entre 01 e 49 estão, em ordem crescente do litoral para o interior, a leste de Brasília enquanto de 51 a 99 estão a oeste da capital federal. Há ainda as rodovias que cruzam o país em linhas horizontais (transversais), cujo primeiro algarismo é 2, como por exemplo, BR-230, BR 262 e BR 290. A lógica para os demais números é semelhante ao das rodovias longitudinais. O número de uma estrada transversal é 00 e 49, se a rodovia estiver ao norte da Capital, e entre 50 e 99, se estiver ao sul, em função da distância da rodovia ao paralelo de Brasília.
Outro tipo de rodovias são as diagonais, que começam pelo algarismo 3, como por exemplo BR-304, BR-324 e BR-364. Elas podem ser de dois tipos: orientadas na direção Nordeste para Sudoeste ou no sentido Noroeste para Sudeste. No primeiro caso, os dois números finais da rodovia variam, segundo números pares, de 00, no extremo Nordeste do país, a 50, em Brasília e de e de 50 a 98, no extremo Sudoeste.
Já no caso das diagonais orientadas na direção geral NE-SO a numeração varia, segundo números ímpares, de 01, no extremo noroeste do país, a 51, em Brasília, e de 51 a 99, no extremo Sudeste. Por fim, as rodovias de ligação iniciam pelo algarismo 4. Estas rodovias apresentam-se em qualquer direção, geralmente ligando rodovias federais, ou pelo menos uma rodovia federal a cidades ou pontos importantes ou ainda a fronteiras internacionais (Gustavo Henrique Braga/MTur).

Quase mil casos de intolerância religiosa no Rio em dois anos

As denúncias envolvendo intolerância contra religiões afro-brasileiras totalizaram 71% do total dos casos registrados.

Quase mil casos de intolerância religiosa foram registrados pelo Centro de Promoção da Liberdade Religiosa & Direitos Humanos (Ceplir) no estado do Rio de Janeiro, em dois anos e meio. Entre julho de 2012 e dezembro de 2014, foram registradas 948 queixas. As denúncias envolvendo intolerância contra religiões afro-brasileiras totalizaram 71% dos casos. Os dados estão em um relatório preliminar divulgado pela ONG Comissão de Combate a Intolerância Religiosa (CCIR), em audiência pública na Assembleia Legislativa (Alerj).
Outro dado mostrado pelo relatório é que, de janeiro de 2011 a junho de 2015, o Disque 100 da Secretaria de Direitos Humanos recebeu 462 denúncias sobre discriminação religiosa. O documento também mostra que a intolerância religiosa virtual vem ganhando destaque nos registros das denúncias, o que demanda a atenção das autoridades para caracterizar juridicamente as situações apresentadas e definir as devidas punições aos infratores.
Presente à audiência, o deputado estadual Átila Nunes (PSL) destacou a importância de se ter uma delegacia especializada no combate à intolerância, devido à grande dificuldade de registro dos casos de discriminação religiosa em delegacias policiais. “Quase todo mês temos flagrantes de perseguição religiosa. O que temos no Rio de Janeiro é quase um pequeno Estado Islâmico. Hoje, eu só acredito na força da lei através da criação de uma delegacia especializada para esses casos e na ação da Polícia Civil contra os fanáticos”.
Para o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Marcelo Freixo (PSOL), os crimes de ódio têm de ser enfrentados e é preciso pensar em formas preventivas. Para ele, falta vontade política para combater esses crimes. “É importante que os boletins de ocorrência tenham um espaço para deixar claro que o crime tenha alguma motivação de intolerância religiosa”, acrescentou (ABr).

Ex-mafioso italiano é interrogado pelo STF

O ex-mafioso italiano Pasquale Scotti, preso em Recife no último mês de maio após mais de 20 anos foragido, foi interrogado na última terça-feira (18) pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Luiz Fux analisa um pedido de extradição apresentado pelas autoridades de Roma. Até meados da década de 1980, Scotti era braço direito de Raffaele Cutolo – ex-chefe da Camorra – e comandava seu grupo armado. Por conta disso, se envolveu em 26 homicídios e, em 2005, foi condenado pela Justiça italiana à prisão perpétua.
Quando isso ocorreu, ele já carregava sentenças por porte ilegal de arma de fogo, resistência e extorsão, mas vivia foragido no Brasil há mais de 20 anos. Segundo a Polícia Federal, Scotti residiu sempre em Recife e trabalhava como empresário, levando uma vida confortável, porém bastante reservada. Na capital pernambucana, o italiano chegou a ter uma boate e uma casa de fogos de artifício, negócios que os investigadores apuram se foram financiados com recursos ilícitos. No momento, Scotti está no presídio da Papuda, no Distrito Federal, aguardando a conclusão do seu processo de extradição (ANSA).

Pinguins resgatados no Guarujá, voltam ao mar no próximo mês

A previsão é que em setembro eles possam ser soltos na Laje de Santos e retornem para o seu habitat natural, a Patagônia.

Só neste ano, desde o início do mês de junho, mais de 100 pinguins da espécie Spheniscus Magellanicus, conhecido popularmente como Pinguim de Magalhães, foram encontrados na região costeira do litoral sul, entre Peruíbe e Bertioga. O triplo em comparação ao ano passado. Os animais chegaram famintos, debilitados e muitos foram encontrados já mortos. Entretanto, para 25 pinguins, o retorno para o seu habitat natural está mais próximo, apesar dos impactos do ser humano na natureza.
O Centro de Recepção e Triagem de Animais Marinhos (Cetas Marinho), que fica no km 13,5 da Rodovia Guarujá/ Bertioga, mantido pela Prefeitura de Guarujá em parceria com o Instituto Gremar – Pesquisa, Educação e Gestão de Fauna- está cuidando dos 25 pinguins que sobreviveram e, que logo estarão de volta ao mar. Em setembro eles poderão ser soltos na corrente das Malvinas, próxima a Laje de Santos, a 32 milhas náuticas da Costa, para voltarem à Patagônia, seu habitat natural. A data deve ser definida de acordo com as condições climáticas.

Intenção de Consumo das Famílias recuou

A Intenção de Consumo das Famílias, medida pela Confederação Nacional do Comércio, caiu 5,9% em agosto, na comparação com o mês anterior. Na comparação com agosto de 2014, a queda foi 32,3%. Com o resultado, o indicador atingiu, pela sétima vez consecutiva, o menor patamar da série histórica, iniciada em janeiro de 2010.
Os sete itens que compõem a Intenção do Consumo das Famílias recuaram de julho para agosto, com destaque para perspectiva de consumo (-11,4%) e momento para a compra de bens duráveis (-9,2%). Os demais componentes tiveram as seguintes taxas de recuo: nível de consumo atual (-7,4%), compra a prazo (-4,8%), renda atual (-4,4%), perspectiva profissional (-4,2%) e emprego atual (-3,1%).
Na comparação com agosto do ano passado, também houve queda nos sete componentes do indicador: momento para duráveis (-49,5%), perspectiva de consumo (-46,7%), nível de consumo atual (-38,2%), compra a prazo (-35,8%), renda atual (-26,6%), emprego atual (-16,6%) e perspectiva profissional (-16,3%) (ABr).