27% da população com até 24 anos está sem emprego no paísO número de estagiários no país cresceu de 466.157 no primeiro trimestre do ano passado para 576.983 no mesmo período deste ano, uma alta de 23,8%. A aprendizagem, modalidade de trabalho para jovens entre 14 e 24 anos, com maioria formada no ensino médio, apresentou alta de 39,5%. Foto: Arquivo/ABr Segundo pesquisa divulgada ontem (16), em São Paulo, pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE). Estudantes do sexo feminino são maioria no mercado, respondendo por 65% das vagas ocupadas, com taxa de contratação de 30%. A aprendizagem, outra modalidade de trabalho, voltada para jovens entre 14 e 24 anos, sendo a maioria (68.8%) formada no ensino médio, apresentou alta de 39,5%, passando de 109.966 postos no primeiro trimestre de 2018 para 153.452 no mesmo período neste ano. Entre os aprendizes, o índice de contratação é de 25%. O superintendente do CIEE, Humberto Casagrande Neto, destacou que 27% da população com até 24 anos está sem emprego no país. “O jovem é sempre demitido em primeiro lugar, e é contratado mais tarde”, disse. Aumentar a qualidade e a formação dos jovens é primordial. “A produtividade da economia brasileira é uma das menores do mundo. Até os argentinos estão acima. Os programas de estágio tem tudo a ver com a melhora da produtividade, essa pauta também está aqui”, completou. Ele também defendeu a proposta da Carteira de Trabalho Verde e Amarela, que pretende desburocratizar as relações trabalhistas. “Não conflita [com o estágio e a aprendizagem]. Vejo com bons olhos, como cidadão, como entidade. Não vejo que vá trazer problemas, não vejo concorrência. Isso vai trazer mais emprego, mais oferta”, disse. O tempo médio de duração de cada estágio varia de 6,7 meses no Centro-Oeste a 7,9 meses na Grande São Paulo. Os cursos com maior número de estagiários são administração, pedagogia, direito, ciências contábeis, engenharia civil e engenharia de produção, nessa ordem. Segundo o superintendente de operações do CIEE, Marcelo Gallo, os principais requisitos que as empresas exigem dos estagiários são conhecimentos em informática (excel, word, power point e windows) e o domínio do inglês (ABr). | |
Prefeitura vai demolir prédios na Muzema quando resgate acabarAté o momento, são contabilizados 13 prédios total ou parcialmente interditados. Foto: Fernando Frazão/ABr Agência Brasil Assim que acabar o trabalho de resgate nos escombros dos prédios que desabaram na Muzema, na zona oeste do Rio de Jeneiro, na última sexta-feira (12), a prefeitura da cidade pretende demolir três prédios no condomínio Figueiras do Itanhangá. Segundo a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Habitação, serão demolidos “de imediato” os prédios ao lado da área do desabamento e o que fica logo acima deles. Depois da derrubada, a secretaria informou que vai trabalhar para demolir todas as edificações irregulares no local, o que deve levar mais tempo, porque pode depender inclusive de decisões judiciais. Até o momento, são contabilizados 13 prédios total ou parcialmente interditados por apresentarem riscos estruturais. A prefeitura disse que qualquer ação só ocorrerá após a conclusão das buscas do Corpo de Bombeiros, que trabalha ininterruptamente desde sexta-feira (12). Para que o salvamento pudesse ocorrer, a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Habitação realizou o escoramento de prédios ao lado da área do desabamento, visando à segurança dos profissionais que atuam no local. Desde o desabamento, a prefeitura informou que 60 famílias já foram atendidas pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, sendo 38 desalojadas e 14 desabrigadas. Não foi necessário acolhimento em abrigos porque as famílias desabrigadas foram para casas de parentes e amigos. | Publicidade abusiva em ovos de PáscoaUma pesquisa realizada pela ONG Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), identificou ovos de chocolate destinados ao público infantil que apresentam algum tipo de publicidade abusiva. O levantamento foi feito entre os dias 20 e 29 de março em sites que vendem ovos de Páscoa. Os produtos com publicidade ilegal são de 9 marcas diferentes: D’elicce (14), Arcor (10), Kinder (8), Cacau Show (6), Top Cau (6), Nestlé (5), Lacta (4), Brasil Cacau (2) e Garoto (2). O Idec enviou uma carta notificando todas as marcas e aguarda uma resposta. Entre as práticas ilegais foram verificadas a utilização de linguagem infantil, efeitos especiais e excesso de cores; personagens ou apresentadores infantis; desenho animado ou de animação e promoções com brindes colecionáveis ou com apelos ao público infantil. Para Ana Paula Bortoletto, nutricionista e líder do Programa de Alimentação Saudável e Sustentável do Idec, apesar de a Páscoa ser uma data celebrada por muitas religiões como um período de reflexão e trocas entre as famílias, infelizmente a época se transformou em mais um momento para o consumismo desenfreado. “A publicidade dirigida ao público infantil estimula o consumo e ainda pode colocar a saúde das crianças em risco. Este ano, mais uma vez, pudemos constatar que essas práticas ilegais ainda se repetem”, afirma (AI/Idec). |