Com medo de protestos, Trump cancela visita a Londres
O presidente dos EUA, Donald Trump, cancelou uma visita que faria ao Reino Unido em fevereiro para inaugurar a nova embaixada norte-americana em Londres A medida entrou em vigor no Brasil ontem (11), ao ser publicada no Diário Oficial da União (DOU), mas na Itália começa a valer amanhã (12). A lei havia sido aprovada no Congresso Nacional no dia 20 de outubro de 2017, através do Decreto Legislativo nº 151, aprovando o acordo assinado em Roma quase um ano antes, em 2 de novembro de 2016. A medida atinge “as carteiras de habilitação não provisórias, válidas e em vigor, expedidas pelas Autoridades competentes da outra Parte Contratante [os países], em conformidade com sua própria legislação interna, em favor de portadores de carteiras de habilitação que estabeleçam residência legal em seu território”. O texto ainda informa que a CNH brasileira “deixa de ser válida” após um ano a partir da data da obtenção da residência legal no país europeu, enquanto para os italianos essa validade dura 180 dias desde a entrada no território brasileiro. A lei ressalta que um brasileiro pode pedir a conversão da carteira “sem submeter-se a exames teóricos e práticos” somente se morar na Itália “há menos de quatro anos, tendo como referência a data em que apresenta o pedido de conversão”. Os testes para obter o documento só serão solicitados em “casos especiais”, como quando há a exigência de adaptações do veículo em relação ao padrão de fábrica ou uso de prótese. “O presente Acordo aplica-se exclusivamente às carteiras de habilitação emitidas antes da obtenção da residência, por parte do titular, no território da outra Parte Contratante. No caso em que as carteiras de habilitação sejam emitidas com validade provisória, aplica-se somente àquelas que adquiriram validade permanente antes da obtenção da mencionada residência”, diz ainda o decreto. Estima-se que cerca de 70 mil brasileiros que moram na Itália serão beneficiados com o decreto. A Itália já havia implantado o acordo em janeiro do ano passado, mas o processo acabou sofrendo atrasos no Brasil porque precisou passar pela aprovação do Congresso (ANSA). |
S&P rebaixou o Brasil para BB- (perspectiva estável)A decisão da S&P era amplamente esperada, devido às dificuldades que o governo claramente tem enfrentado para a aprovação da reforma da previdência no Congresso. No entanto, a decisão foi anunciada antes do esperado; esperava-se que a S&P iria aguardar o resultado da votação da reforma da Previdência no Congresso, prevista para a semana do dia 19 de fevereiro. De qualquer forma, o mercado teve uma reação bastante limitada ao anúncio por que a decisão já estava precificada. As dificuldades recentes em relação às medidas fiscais de curto prazo, como a liminar que suspendeu o adiamento dos reajustes de salários de funcionários públicos e, mais recentemente, o debate político sobre a possível flexibilização da chamada Regra de Ouro, aparecem como os motivos que convenceram a S&P a antecipar a decisão. Sem aprovação da reforma da previdência, existe a possibilidade de rebaixamento da nota do Brasil por pelo menos uma das outras duas agências de crédito (Moody’s e/ou Fitch). Não prevemos qualquer alteração do rating do Brasil pela S&P até pelo menos a divulgação do resultado das eleições presidenciais, conforme sugerido pela perspectiva de rating estável, e considerando a solidez do Balanço de Pagamentos e que a credibilidade da política econômica pode continuar elevada durante este ano. Para os próximos anos, esperamos que o presidente eleito em outubro de 2018, que assume o cargo em janeiro de 2019, deve assumir um compromisso de manter a agenda de reformas estruturais e a base das atuais políticas econômicas. Mesmo assim, conforme observado pela S&P será importante avaliar se o próximo governo conseguirá construir uma coalização forte no Congresso para aprovar as reformas estruturais. Fonte: MUFG (Mitsubishi UFJ Financial Group, Inc.). ‘Gene Jolie’ não aumenta chance de morte por câncer no seioA mutação do gene BRCA, que ficou mundialmente conhecido como o “Gene Jolie” por conta das cirurgias da atriz e diretora Angelina Jolie, não aumenta as chances de morte por conta de um tumor no seio, revelou um estudo da Universidade de Southampton. Publicado na sexta-feira (12) na revista “Lancet Oncology”, o estudo confirma que o gene aumenta em até oito vezes o risco de desenvolver o câncer, mas não tem mais impacto na esperança de sobrevivência de um paciente. “Nosso estudo é o maior já publicado e nossos resultados sugerem que mulheres jovens com câncer de mama que tem uma mutação BRCA tem a mesma sobrevivência das mulheres que não carregam a mutação após o tratamento”, disse a líder da pesquisa, Diana Eccles. O estudo examinou os dados de 2.733 mulheres, entre 18 e 40 anos, que tiveram um diagnóstico de tumor no seio, sendo que 12% delas tinham o “gene Jolie”. Dez anos depois do diagnóstico, não sobreviveram ao câncer 651 pacientes, sendo que a mortalidade foi igual nos dois grupos. Um terço das mulheres com o BRCA tinha optado pela dupla mastectomia, retirando completamente os seios assim como ocorreu com a atriz, mas esse tipo de procedimento não interferiu na probabilidade de sobrevivência (ANSA). Embaixador dos EUA no Panamá renunciaO embaixador dos Estados Unidos no Panamá, John Feeley, renunciou ao cargo após a revelação de que Donald Trump chamou países da América Central e da África de “buracos de m…”. Em sua carta de demissão, publicada pela “Reuters”, Feeley diz que não se sente mais “apto” a servir o governo do republicano. “Fiz um juramento de servir fielmente o presidente e sua administração de maneira apolítica, mesmo quando não concordasse com certas políticas. Meus superiores deixaram claro que, se eu acreditasse que não pudesse fazer isso, poderia renunciar. Essa hora chegou”, disse o embaixador. Um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA confirmou a renuncia de Feeley, “por motivos pessoais”. Ele deve ficar no cargo apenas até 9 de março. O diplomata havia sido nomeado por Barack Obama, em janeiro de 2016 (ANSA). Divulgação do resultado do Enem é antecipadoO Ministério da Educação antecipou em um dia a divulgação do resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017. A partir desta quinta-feira (18), os estudantes poderão consultar os resultados individuais na Página do Participante, na internet. A nova data foi divulgada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). É necessário informar o CPF e a senha cadastrada no momento da inscrição no Enem. Quem não se lembra da senha pode recuperá-la na Página do Participante. É com ela que o estudante também terá acesso ao Sisu, que ficará aberto de 29 de janeiro a 1º de fevereiro. Os resultados dos participantes com menos de 18 anos, comumente chamados de treineiros, serão liberados 60 dias depois da divulgação regular. O mesmo prazo vale para os espelhos de correção das redações. O acesso ao espelho de correção é uma forma de o participante saber como se saiu em cada uma das cinco competências avaliadas pela prova. Os estudantes podem usar o resultado das provas do Enem em processos seletivos para vagas no ensino público superior, pelo Sisu, para bolsas de estudo em instituições privadas, pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e para obter financiamento pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) (ABr). | Estátua de Colombo continuará em NY, apesar de protestosA estátua do explorador italiano Cristovão Colombo em Nova York permanecerá no mesmo local, informou a mídia norte-americana, apesar de polêmicas e manifestações. A estátua, porém, receberá um bilhete informativo e um monumento dedicado à população indígena. O monumento de Colombo foi um presente dado em 1892 por imigrantes ítalo-americanos e dá nome à popular rotatória Columbus Circle. No ano passado, a estátua de Colombo foi “vítima” de uma “guerra das estátuas” que mobilizou os Estados Unidos. Para os italianos e norte-americanos, o monumento tem um significado positivo, mas não para as populações indígenas, já que historiadores alegam que o explorador incitou o genocídio e a repressão cultural dos novos nativos da América. Portanto, no Central Park, haverá uma estátua em homenagens aos nativos. A decisão parte da “Comissão da Cidade, Arte, Monumentos e Marcos”, instituída pelo prefeito Bill de Blasio. John Calvelli, membro da comissão, disse que “remover os monumentos seria como apagar a história”. Outras estátuas também tiveram seus destinos definidos. A imagem de Theodore Roosevelt, que foi criticada por ser “racista”, continuará posicionada em frente ao Museu de História Natural, e a escultura dedicada a Henri Philippe Petain, colaborador do regime nazista também ficará no mesmo lugar e continuará com a classificação de “herói” (ANSA). Mulheres sauditas podem frequentar estádiosDesde a última sexta-feira (12), as mulheres já podem frequentar estádios para acompanhar eventos esportivos na Arábia Saudita. Elas assistiram nese dia a partida entre Al-Ahli e Al-Batin, na capital Riad, em uma área reservada para “famílias” no estádio Rei Fahd. De acordo com a Autoridade Geral do Esporte, foram reservados 7,5 mil assentos no local para elas. Outros dois estádios também estão “aptos” a receber mulheres: o Rei Abdullah, na cidade de Jeda, que terá 14 mil lugares reservados, e o Príncipe Mohamed Bin Fahd, em Dammam. O anúncio da liberação para mulheres foi realizado em 29 de outubro do ano passado, em uma medida do programa de reformas iniciada pelo rei Mohammed Bin Salman. Além de poder ir aos estádios, as mulheres também poderão dirigir carros e motos. A Arábia Saudita tem um dos regimes que mais cerceia a liberdade das mulheres, sendo alvo de constantes denúncias de entidades de violar os direitos humanos (ANSA). EQUADOR CONFIRMA CIDADANIA A JULIAN ASSANGEO governo do Equador confirmou ontem (11) que concedeu a nacionalidade ao fundador do site Wikileaks, Julian Assange. O australiano tem uma cédula equatoriana com um “código correspondente à província de Pichincha” e recebeu um passaporte do país no dia 21 de dezembro do ano passado. Assange mora na Embaixada do Equador em Londres há mais de cinco anos e é protegido pelas autoridades do país para não ser preso por denúncias de estupros feitas por duas mulheres na Suécia. As acusações foram arquivadas, mas o medo do australiano é ser preso assim que deixar a sede da embaixada. O temor do fundador do Wikileaks, que revelou milhares de documentos secretos dos Estados Unidos, é que a acusação seja uma “desculpa” para extraditá-lo para os EUA, onde responderia por vazar os dados sigilosos. A chanceler do país, Maria Fernanda Espinosa, afirmou que a situação de Assange é “insustentável” do ponto de vista humano e que está planejando uma “mediação” para encontrar uma solução (ANSA). |