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Geral 10/10/2018

em Geral
terça-feira, 09 de outubro de 2018
Brasil temporario

Brasil cobra explicações sobre suposto suicídio de opositor de Maduro

O governo brasileiro, por meio do Ministério das Relações Exteriores, cobrou ontem (9) explicações do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, sobre a morte do seu opositor Fernando Albán.

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Cortejo do corpo do vereador venezuelano Fernando Albán que “teria se matado”, enquanto detido no sistema prisional do país. Foto: Miguel Gutierrez/Ag.EFE

Em nota, o Itamaraty informa que há dúvidas sobre as circunstâncias em que ele morreu e pede investigação transparente do caso. O vereador Albán estava detido na sede do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin), sob acusação de envolvimento com o atentado contra Maduro, no início de agosto.

De acordo com a Polícia do país, ele se jogou do décimo andar de um edifício na Plaza Venezuela de Caracas, quando ia ser levado para os tribunais. “As circunstâncias da morte de Fernando Albán em instalações prisionais sob direto e integral controle das autoridades venezuelanas suscitam legítimas e fundadas dúvidas quanto a eventuais responsabilidades e exigem a mais rigorosa, independente e transparente investigação”, diz a nota do Itamaraty.

De forma objetiva e direta, o Itamaraty cobra explicações de Maduro: “O governo brasileiro recorda a obrigação do Estado venezuelano e do governo do Presidente Nicolás Maduro de garantir a integridade de todos aqueles que tenham sob sua custódia”. O Ministério Público da Venezuela informou que há uma investigação em curso. O Primero Justicia (PJ), partido do vereador, denunciou o caso como assassinato.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) informou que vai investigar a morte de Fernando Albán, como parte do relatório elaborado pelo Conselho de Direitos Humanos sobre os abusos cometidos na Venezuela. Ravina Shamdasani, porta-voz do Acnur, disse que a morte do vereador será um dos assuntos da investigação sobre as violações dos direitos humanos da organização (ABr).

Quatro brasileiros concorrem ao prêmio Bola de Ouro

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Foto: reprodução/Twitter

Com quatro brasileiros, a revista “France Football” anunciou os 30 indicados à Bola de Ouro de 2018, que premiará o melhor jogador do mundo. Entre os brasileiros presentes na lista estão o atacante Neymar, do PSG, o goleiro Alisson e o centroavante Roberto Firmino, do Liverpool, e o lateral Marcelo, do Real Madrid.

O prêmio será entregue no dia 3 de dezembro e o vencedor será escolhido por um júri composto por jornalistas especializados do mundo tudo. Os três principais critérios analisados por eles serão: performances individual e coletiva, classe do jogador e carreira. Mas os favoritos são craque português e atual detentor do prêmio, Cristiano Ronaldo; o croata Luka Modric, vencedor do prêmio The Best, da Fifa; o argentino Lionel Messi; o egípcio Mohammed Salah; e o francês Kylian Mbappé.

Na disputa pelo prêmio também estão Kevin De Bruyne, do Manchester City; Thibaut Courtois, do Real Madrid; Eden Hazard, do Chelsea; Luis Suáres, do Barcelona; e Paul Pogba, do Manchester United. Entre os maiores vencedores da premiação estão os holandeses Johan Cruyff e Marco Van Basten, o francês Michel Platini e o português Cristiano Ronaldo. Já o último italiano a vencer a premiação foi o zagueiro Fabio Cannavaro, em 2006. Enquanto o último brasileiro a ter levado o prêmio foi o meio-campista Kaká, em 2007.

Nesta edição, a revista também irá entregará a Bola de Ouro para uma jogadora do futebol feminino, e na disputa está a brasileira Marta, recém-eleita a melhor do mundo pela Fifa. Outra novidade é o Troféu Kopa, que premiará o melhor jogador sub-21 da temporada. Entre os participantes estão dois italianos, o goleiro Gianluigi Donnarumma e o atacante Patrick Cutrone, ambos do Milan. A premiação também conta com a presença do brasileiro Rodrygo, do Santos (ANSA).

Falha expõe dados pessoais de 500 mil usuários do Google+

Os dados pessoais de mais de 500 mil usuários do Google+ ficaram expostos na rede social por conta de um problema de software do Google, admitiu a empresa na segunda-feira (8). A falha permitiu que qualquer pessoa tivesse livre acesso sobre informações pessoais dos usuários, como nome, endereço de e-mail, profissão e gênero. Os dados eram mostrados mesmo que estivessem marcados como privados.

Segundo a imprensa norte-americana, o erro em questão só foi consertado em março, durante uma revisão interna da empresa. No entanto, estima-se que a falha na rede social tenha começado em 2015. O Google, por sua vez, informou que ninguém mal intencionado descobriu a falha nestes três anos, antes da empresa. A multinacional norte-americana ainda alegou que ninguém usou a vulnerabilidade da rede social para acessar os dados dos usuários.

Após a polêmica, o Google anunciou que irá descontinuar o Google+ nos próximos 10 meses. A empresa alegou que o baixo uso da rede social é um dos principais motivos para encerrar as atividades do serviço (ANSA).

Tratamento para hemofilia B

Agência Brasil

A Anvisa aprovou um novo produto biológico para o tratamento e a prevenção de sangramento de pacientes com hemofilia B – uma deficiência congênita do fator IX. A hemofilia é uma doença hemorrágica hereditária ligada ao cromossomo X, caracterizada pela deficiência ou anormalidade da atividade coagulante do fator VIII (hemofilia A) ou do fator IX (hemofilia B). O Idelvion (alfa-albutrepenonacogue), também controla e previne sangramento em ambientes cirúrgicos.

A agência informou que o medicamento é uma proteína purificada produzida por tecnologia de DNA recombinante, gerada pela fusão genética de albumina recombinante com o fator IX de coagulação recombinante. O produto substitui de forma eficaz o fator ausente e fornece intervalos de administração mais longos. A prevalência estimada da doença no Brasil é de um caso em cada 5 mil a 10 mil nascimentos do sexo masculino para a hemofilia A e de um caso em cada 30 mil a 40 mil nascimentos do sexo masculino para a hemofilia B.

Instituto alemão descobre estrela rara pobre em carbono

Instituto temporario

A falta de metais coloca em dúvida conhecimento do Universo. Foto: ANSA

O instituto de pesquisa alemão Leibniz descobriu uma estrela muito rara, uma as mais antigas já observadas na galáxia, que coloca em dúvida os atuais conhecimentos de como foram formados os primeiros astros. A descoberta foi publicada na revista científica “Monthly Notices”, da Royal Astronomical Society.

O estudo veio do projeto internacional Pristine, guiado pelo Leibniz em colaboração com a Universidade de Estrasburgo, que vai em busca das estrelas mais antigas da Via Láctea a fim de entender o universo e as suas origens. Chamada Pristine 221, a estrela conta o início do Universo, já que a sua particular composição pobre em metais e quase sem a presença de carbono questiona a formação dos astros.

“Os cientistas sempre pensaram que o carbono fosse um elemento necessário na formação estelar, porque resfria e fragmenta as nuvens de gás nas quais [os astros] nascem”, explicou Pascale Jablonka, um dos autores do estudo. Os pesquisadores guiados pelo Else Starkenburg utilizaram o telescópio Canadá-França-Hawaii, do observatório de Mauna Kea, para realizar uma primeira seleção das melhores candidatas que mostravam a composição certa.

Depois, recorreram aos telescópios do Grupo Isaac Newton, das Canárias, e do European Southern Observatory, no Chile, para analisar as estrelas detalhadamente. “É uma descoberta muito importante que coloca em discussão tudo que sabemos do Universo primordial e das primeiras estrelas”, comentou Jablonka (ANSA).

Número de negros na Câmara cresce, mas não chega a um quarto do total

Agência Brasil

Dos 513 deputados eleitos no último domingo (7), apenas 125 se declaram negros. De acordo com levantamento da Câmara, o número de parlamentares negros cresceu quase 5% em relação a 2014, quando os eleitos totalizavam 106 parlamentares. Ainda assim, a representatividade continua baixa: 75% declaram a cor branca, enquanto pardos e pretos totalizam pouco mais de 20%. Ainda há parcela menor ocupada por amarelos (0,389%) e indígena (0,19%).

De acordo com o IBGE, mais de 54% da população brasileira é formada por negros (soma de pretos e pardos). De um total de 442 candidatos a deputado federal em todo o país que se declararam pretos, apenas 21 conseguiram se eleger. Com cinco nomes ligados ao PSD, PHS, Avante, PRB e PT, o estado da Bahia despontou como o que mais contribuiu para aumentar essa representatividade na Câmara.

O Rio de Janeiro elegeu seis candidatos que se autodeclararam pretos. A Bahia também lidera o número de pardos eleitos como deputados federais. Entre os 104 nomes que garantiram essa vaga, 13 foram escolhidos pelos baianos. Do total de 32 senadores eleitos no último domingo, 14 se declaram negros. A Casa é composta por 81 parlamentares e disse não ter um levantamento oficial a respeito da declaração de cor dos senadores que foram escolhidos no pleito anterior.

Para o Senado, dos 35 candidatos que se declararam pretos, apenas três foram eleitos: Weverton (PDT-MA), Mecias de Jesus (PRB-RR) e Paulo Paim (PT-RS) que se reelegeu para mais um mandato. Entre pardos, 75 se candidataram ao Senado e apenas 11 se elegeram por Alagoas, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Sergipe.