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Geral 07 e 08/09/2016

em Geral
terça-feira, 06 de setembro de 2016
O complô falido para matar Fidel Castro é apenas uma das várias aventuras que Lorenz conta no livro.

Fidel Castro não era bom de cama, diz ex-amante

O complô falido para matar Fidel Castro é apenas uma das várias aventuras que Lorenz conta no livro.

Marita Lorenz, a ex-espiã alemã que alega ter sido amante de Fidel Castro por cerca de oito meses, disse que o líder da Revolução Cubana não era bom de cama

Lorenz explicou, em entrevista ao semanário francês “Paris Match”, que Fidel era um narcisista que amava se olhar no espelho enquanto acariciava a barba. Aos 76 anos, a alemã acabou de publicar um livro de memórias “Eu sou a espiã que amava Castro”, que relata sua relação com Fidel no início de 1959.
O romance teve início quando ela chegou à Cuba com o cruzeiro “Berlim”, cujo capitão era seu pai. Quando subiu ao navio, Fidel perguntou onde ficava seu camarote. “Uma vez ali, após abrir a porta, me empurrou para dentro. Puxou-me para si e me abraçou. Foi meu primeiro beijo com um homem”. Questionada pelo jornalista se se sentiu violada, Lorenz respondeu: “De jeito nenhum”. “Estava subjugada. Fidel desprendia uma força sedutora enorme! Não chegamos a fazer amor, mas quase”.
Quando viajou para Nova York, a jovem alemã recebeu um telefonema de Fidel e decidiu voltar a Cuba. “Estava aterrorizada, mas muito excitada”. Eles se instalaram em uma suíte do Hotel Hilton enquanto Raúl Castro e Che Guevara dormiam no quarto ao lado. Sobre o sexo, Lorenz diz que Fidel não era um bom amante. “Era mais interessante durante as carícias que durante o ato sexual em si. Mas os ditadores são todos assim”, explicou a alemã, que anos mais tarde teve um filho com ex-ditador venezuelano Marcos Pérez Jiménez.
Ela ainda revelou que Fidel era inseguro e tinha uma grande necessidade de ser bajulado “como um garotinho”. A alemã diz que ainda o quer muito bem e que Fidel foi o grande amor de sua vida. “Do lado dele eu me sentia uma rainha. Ele me chamava de a primeira-dama de Cuba”. Qualquer perspectiva de estabilidade para o casal havia sido proibida, no entanto, e Fidel costumava lembrá-la de que era “casado com Cuba”.
Pouco após aceitar ser espiã, Lorenz ficou grávida, em maio de 1960. Ela disse que meses mais tarde, quase no final da gestação, após beber um copo de leite, desmaiou e acordou em um hospital em Nova York já sem o bebê. Apesar de terem falado em aborto, ela acredita que a criança chegou a nascer enquanto ela estava em coma em Cuba. Lorenz diz ter conhecido o filho em 1981, quando voltou a Cuba, mas que perdeu a única foto que tirou com ele. O reencontro com Fidel aconteceu anos antes, em 1961, quando ela recebeu a missão do FBI de matá-lo. “Mas não consegui” (ANSA).

Preço de energia poderá ser diferenciado por horário

Linhas de transmissão de energia do sistema elétrico nacional.

A Aneel aprovou o cronograma para a adoção de preços diferentes de energia de acordo com o horário de consumo. Com a tarifa branca, o consumidor poderá pagar mais barato pela energia consumida fora do horário de pico. A tarifa branca começará a valer a partir de 2018, quando deverá estar disponível para as novas ligações e com unidades que consomem mais de 500 quilowatts-hora (kWh) por mês. Atualmente, existe apenas a tarifa convencional, que tem um valor único cobrado pela energia consumida e é igual em todos os dias, em todas as horas.
A tarifa diferenciada não valerá para os grandes consumidores, como as indústrias, nem para quem é incluído na tarifa social de energia elétrica.
Com as novas regras, nos dias úteis, o preço da energia poderá ter dividido em três horários: ponta, intermediário e fora de ponta. O horário de ponta, que terá a energia mais cara, terá duração de três horas, na parte da noite. A taxa intermediária será uma hora antes de uma depois do horário de ponta. Nos feriados nacionais e nos finais de semana, o valor é sempre fora de ponta.
Segundo a Aneel, se o consumidor adotar hábitos que priorizem o uso da energia fora do período de ponta, diminuindo fortemente o consumo no horário de ponta e no intermediário, a opção pela Tarifa Branca oferece a oportunidade de reduzir o valor pago pela energia consumida. Para aderir à Tarifa Branca, os consumidores precisam formalizar sua opção na distribuidora, e quem não optar por essa modalidade continuará sendo cobrado pelo sistema atual.
Também será preciso instalar um novo tipo de medidor de energia, e os custos da troca serão de responsabilidade da distribuidora. Segundo a Aneel, o Inmetro já aprovou um modelo de medidor, e deverá aprovar outros modelos no ano que vem, o que permitirá a fabricação em escala do equipamento no país (ABr).

BNDES e o índice mínimo de nacionalização

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social aprovou medida temporária que reduz de 60% para 50% o índice mínimo de nacionalização em valor exigido para o credenciamento de máquinas e equipamentos, sistemas industriais e componentes nas operações de crédito do Banco, denominado Credenciamento de Fornecedores Informatizado (CFI).
A alteração, válida para todos os setores da indústria brasileira, tem caráter conjuntural e transitório para fazer frente aos efeitos da variação cambial sobre aumento nos custos de produção do setor industrial. A atual redução do índice mínimo de conteúdo nacional busca evitar que empresas industriais fiquem desenquadradas das regras de financiamento por questões de efeitos cambiais. O índice mínimo de nacionalização em peso mantêm-se inalterado em 60%.
A medida se insere no planejamento do BNDES de rever, de forma estrutural, a metodologia de cálculo do índice de nacionalização, tendo em conta a perspectiva da competitividade da indústria brasileira, e está alinhada a demandas apresentadas por entidades representativas do setor ao Banco. As normas completas para o credenciamento estão disponíveis Portal BNDES no link: (http://bit.ly/2c7X9C7).

Pernilongo comum não transmite vírus Zika

Pernilongo temporario

Cientistas do Instituto Oswaldo Cruz concluíram que o pernilongo ou muriçoca, mosquito de hábitos doméstico e noturno, de nome científico Culex quinquefasciatus, não transmite o vírus Zika. A pesquisa foi divulgada ao público, em conjunto com a revista científica PLoS (Public Library of Science) Neglected Tropical Diseases, e tem parceria do Instituto Pasteur de Paris.
Os trabalhos foram coordenados pelo médico veterinário Ricardo Lourenço, e envolveram um total de 42 pesquisadores. Em uma primeira fase, no ano passado, eles coletaram cerca de 1.600 mosquitos, cerca da metade deles Culex e o restante Aedes aegypti, em quatro bairros da cidade do Rio: Copacabana, Manguinhos, Triagem e Jacarepaguá. Uma pequena parte, só 26 indivíduos, era de Aedes albopictus.
Os mosquitos foram testados e nenhum dos Culex era portador do vírus Zika. Em uma segunda fase, foi criada uma colônia de mosquitos e eles foram expostos, alimentados e contaminados com sangue contendo o vírus Zika. Os insetos foram minuciosamente examinados para detectar se havia vírus vivo neles, incluindo o estômago, a cabeça e a saliva, mas mesmo assim não foi identificado o causador da Zika nos pernilongos.
“Nós examinamos a saliva do mosquito, para ver se o vírus ativo infectante estava ali. Nós não encontramos nenhuma vez o vírus. Isto nos convenceu de que esse mosquito não era capaz de transmitir a Zika. Já os Aedes aegypti se infectavam de 80% a 100% das vezes, com uma quantidade de saliva com muitos vírus”, disse Ricardo Lourenço. O cientista afirmou que o trabalho, que descarta a transmissão do Zika pelo pernilongo comum, representa um direcionamento importante para as políticas públicas de combate à doença, pois evitará desperdício de recursos financeiros e esforços de saúde no combate a esse inseto em particular.

Cuba pede a Rússia envio de petróleo

O presidente de Cuba, Raúl Castro, pediu ao seu homólogo russo, Vladimir Putin, ajuda para o abastecimento de petróleo da ilha diante da crise que atravessa a Venezuela – tradicional parceira de Havana. A informação é da Agência Ansa. Fontes da Agência de Informação do Petróleo disseram que o governo cubano se viu obrigado a procurar ajuda internacional e pediu condições favoráveis de preço e financiamento à Rússia.
Na época da União Soviética, Moscou foi um parceiro estratégico de Cuba. As condições mudaram, no entanto, após a queda do regime comunista, quando o envio de recursos aos cubanos minguou. A Venezuela, cuja economia é largamente baseada na exportação de petróleo, vendia o produto a preços reduzidos a Cuba. Com a redução dos preços da commoditie, no entanto, o país se afundou em uma crise que está tendo severas implicações, inclusive políticas.
Diante deste panorama, o governo de Raúl Castro anunciou recentemente que o recebimento do petróleo venezuelano seria reduzido e que economias deveriam ser feitas na ilha (ANSA).