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Geral 06/04/2016

em Geral
terça-feira, 05 de abril de 2016

Rock in Rio lança projeto para plantio de 1 milhão de árvores na Amazônia

Um mix de sementes chamado de muvuca será utilizado para o plantio das árvores e vai reproduzir o processo natural da floresta.

Nos próximos três anos, 1 milhão de árvores serão plantadas na floresta amazônica. A iniciativa é do Rock in Rio, que escolheu Manaus para a realização de um evento da marca, o Amazônia Live

O projeto foi criado para chamar a atenção do mundo sobre o aquecimento global e colaborar com o reflorestamento das áreas mais degradadas da região e a arborização da capital amazonense. O evento foi anunciado na segunda-feira (4) no Rio de Janeiro e será realizado em Manaus no final de agosto. O Amazônia Live vai marcar a contagem regressiva até o Rock in Rio 2017.
Um palco flutuante será montado no Rio Negro, próximo a um hotel de selva. Haverá a apresentação da Orquestra Sinfônica Brasileira, acompanhada por um coro de 12 vozes e pelo tenor Saulo Laucas. O artista é cego e autista e vai cantar junto com o tenor Plácido Domingo. Outro palco será instalado na praia da Ponta Negra, onde a cantora Ivete Sangalo fará um show gratuito. O Amazônia Live não vai gerar custos para o município. O investimento, de cerca de R$ 28 milhões, ficará por conta da marca Rock in Rio. A ideia do evento partiu da própria prefeitura de Manaus e foi apresentada aos organizadores. Para o prefeito Artur Virgílio Neto, a iniciativa, além de ser socioambiental, dá mais visibilidade ao turismo da região.
“Um projeto grandioso, que junta sustentabilidade, com business forte, por causa do envolvimento de empresários. Ganharemos como marca turística, ganharemos como marca de futura meca do turismo internacional ecológico. Lutamos dois anos para que esse momento chegasse. Oferecemos Manaus como palco de um belíssimo espetáculo que só poderia ser feito mesmo aqui, com as características de floresta, o Rio Negro e o povo afável que temos”, declarou o prefeito.
Segundo o presidente do Rock in Rio, Roberto Medina, o número de árvores plantadas na Amazônia pode chegar a 3 milhões por meio do projeto. “Eu sinto que as pessoas não sabem como ajudar. E o Rock in Rio vai explicar como ajudar. A gente está assumindo o compromisso hoje de plantar 1 milhão de árvores, mas o Banco Mundial já anunciou outro milhão, nós temos alguns clientes e vamos chegar fácil aos 3 milhões de árvores plantadas em um investimento todo feito pela iniciativa privada”, afirmou Medina. De acordo com o Instituto Sociambiental (ISA), parceiro do projeto, um mix de sementes chamado de muvuca será utilizado para o plantio das árvores e vai reproduzir o processo natural da floresta (ABr).

Mujica condena comportamento de ex-detentos de Guantánamo

Ex-presidente do Uruguai, José Mujica.

O ex-presidente do Uruguai José Mujica (2010-2015) disse que os seis ex-prisioneiros de Guantánamo recebidos durante seu governo têm um comportamento “péssimo” e “pouco solidário” com os demais presos em Cuba. “A conduta dessas pessoas são péssimas. De uma absoluta falta de solidariedade com os que estavam lá. Pois, se tivessem passado outra imagem, teriam facilitado a saída de outros”, disse ao jornal local “La Republica”.
Segundo Mujica, a única coisa que eles fizeram foi que governos da América Latina que estavam quase tomando uma medida parecida mudassem de ideia. “Você não pode chegar na casa de outras pessoas com uma cultura diferente e querer impor seu credo”, acrescentou o ex-presidente. Recebidos em Montevidéu em 2014, os seis ex-prisioneiros de Guantánamo, quatro sírios, um palestino e um tunisiano, fazem uma série de reclamações. Segundo eles, faltou infraestrutura ao Uruguai para recebê-los, assim como um programa de reinserção na sociedade.
Segundo líderes sindicais, eles recusaram ofertas de trabalho e não participam das aulas de espanhol. Mujica chegou a se encontrar com o grupo para pedir que mudassem a atitude. Após reunião, no entanto, afirmou que não se tratam de “pessoas humildes”, mas “sim pessoas de classe média”, que têm problemas de adaptação e com o idioma local (ANSA).

Criado sensor que detecta alimentos estragados

Um grupo de cientistas japoneses criou dispositivo que pode ser colocado em película aderente, capaz de detectar o estado de conservação da carne ou do peixe, informou ontem (5) o jornal Nikkei. Trata-se de “material inteligente”, com 1 centímetro de comprimento, que reage ao ser colocado sobre os alimentos e cuja utilização poderá evitar casos de intoxicação alimentar, de acordo com o grupo de pesquisadores da Universidade de Yamagata, no Norte do Japão.
O sensor é capaz de detectar a histamina, uma substância gerada quando as bactérias começam a decompor os aminoácidos dos alimentos e que é responsável por sintomas de intoxicação alimentar, mesmo em pequenas quantidades. O aparelho integra um microcircuito impresso em material semicondutor, em película aderente e, no futuro, poderá ser instalado em embalagens de modo a fornecer informação automática sobre o estado de conservação dos alimentos.
Atualmente, outros sensores com a mesma finalidade estão sendo desenvolvidos, mas maiores, disseram os cientistas japoneses. A partir dessa experiência, os pesquisadores esperam desenvolver um dispositivo para comercialização no prazo de três anos, acrescentou o diário. A equipe da Universidade de Yamagata, dirigida pelo cientista Shizuo Tokito, desenvolve ainda um sistema para ligar essa tecnologia a celulares, de modo que os consumidores possam receber informação a distância sobre o estado dos alimentos (Ag. Lusa).

Políticas públicas “sob medida” para o cidadão

Ministro do Planejamento Orçamento e Gestão, Valdir Simão.

O ministro do Planejamento Valdir Simão, defendeu ontem (5) uma mudança na maneira de se formular e implementar políticas públicas no país. “Não é mais suficiente fazer política com foco no cidadão, temos que fazer políticas com o foco do cidadão, políticas sob medida, que atendam às expectativas e necessidades de cada um”, disse ao participar de um seminário internacional sobre o aperfeiçoamento de políticas públicas a partir do Cadastro Único, em Brasília.
“O governo precisa ter um olhar de 360° para cada uma dessas pessoas. Para entender quem é essa pessoa, precisamos garantir a integração dessas informações”, completou Simão ao se referir ao Cadastro Único. Para ele, aperfeiçoar a integração de sistemas de informação é importante e de extrema relevância: “Nos últimos anos, evoluímos muito do ponto de vista de formulação de boas políticas públicas, na área de proteção social e na gestão dessas políticas, mas precisamos avançar um pouco mais e esse avanço depende de uma nova visão de como devemos formular e implementar políticas daqui pra frente”, referiu.
A ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, também participou do seminário. “O Brasil já é uma referência do Cadastro Único. É uma referência porque se tornou a porta de entrada para população de baixa renda para acesso à políticas públicas”, disse. “O Cadastro Único nos permite ter um mapa da população de baixa renda para que a gente conheça o cidadão e com isso possa inclui-lo melhor ainda”, completou. O Cadastro Único é um instrumento que identifica e caracteriza as famílias de baixa renda, permitindo que o governo conheça melhor a realidade socioeconômica dessa população. Desde 2003, o Cadastro Único se tornou o principal instrumento do Estado brasileiro para a seleção e a inclusão de famílias de baixa renda em programas federais (ABr).

Programa Leite Saudável beneficia cerca de 7 mil produtores

A meta é ajudar o setor lácteo a apoiar ações de assistência técnica rural.

Os primeiros projetos submetidos ao Programa Leite Saudável, por meio do qual os laticínios têm benefícios no recolhimento do PIS/Cofins, já foram aprovados pelo Ministério da Agricultura que, em seis meses, habilitou 13 projetos, totalizando cerca de R$ 10 milhões em desonerações e beneficiando 7 mil produtores no Espírito Santo, Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo. A meta do programa é ajudar o setor lácteo a apoiar ações de assistência técnica rural, visando o aprimoramento dos produtores de leite.
Os projetos são desenvolvidos por pessoas jurídicas que compram leite in natura e o processam para venda, inclusive cooperativas. As empresas têm direito a recuperar 50% da contribuição de 9,25% do PIS/Cofins, desde que destinem o equivalente a 5% desses recursos a iniciativas que promovam a melhoria da qualidade e da produtividade dos produtores. Cada laticínio elabora o projeto de assistência técnica rural mais adequado à sua realidade e estabelece metas e indicadores de monitoramento para atingir os objetivos, conforme os benefícios fiscais que dispõem através dos créditos presumidos (PIS/Cofins).
“Temos buscado alinhar as políticas públicas de apoio ao produtor rural em sinergia com o setor lácteo. Esse é um programa que está conseguindo integrar o produtor, a indústria e o governo”, diz a coordenadora do Programa Leite Saudável, Charli Ludtke.
Foram enviados para o Mapa cerca de 207 projetos, totalizando mais 90 milhões de reais em projetos sob análise. O período de duração dos projetos é de até três anos. Para as empresas interessadas, basta acessar (http://www.agricultura.gov.br/leite-saudavel/submissao-projetos-pis-cofins) – (Mapa).