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Geral 05/07/2017

em Geral
terça-feira, 04 de julho de 2017
A produção de carne em laboratório pode ser a solução para um ambiente mais equilibrado.

Empresa dos EUA promete lançar carne artifical em 2018

A produção de carne em laboratório pode ser a solução para um ambiente mais equilibrado.

A empresa norte-americana Hampton Creek, especializada em criar maionese vegana, anunciou que lançará até o fim do próximo ano uma carne sintética para comercializar em supermercados

“Até o final do próximo ano, nós vamos ter algo no mercado. Será de muita ajuda o fato de colocarmos os nossos produtos nas lojas em vez de ter de começar as relações do zero”, explicou o CEO da companhia, Josh Tetrick.
Mundialmente, já existem várias empresas que estão trabalhando para produzirem carne sintética. No entanto, apenas a “Memphis Meats” havia anunciado que iniciaria a produção e faria a comercialização do alimento apenas em 2021. A produção de frango e pato sintéticos teria um custo de US$6 mil. “As empresas tradicionais de carne poderiam se tornar investidores significativos. Estamos em contato com muitas delas no mundo inteiro. Espero que uma ou duas parcerias se materializem em breve”, acrescentou Tetrick.
O desafio para todas as empresas não é conseguir produzir a carne a partir de células-tronco individuais, mas fazer o produto ter um preço competitivo no mercado. Em 2013, o pesquisador holandês Mark Post apresentou pela primeira vez um hambúrguer sintético. O alimento tinha meio quilo de carne produzida em laboratório e teve custo de U$1,3 milhão. A produção da carne é feita a partir de células retiradas do músculo animal e cultivadas in vitro até formarem filamentos de tecido. No entanto, os cientistas da Hampton Creek tentam trabalhar alternativas mais econômicas de origem vegetal (ANSA).

Trabalhadores australianos rastreados por empregadores

Dois terços dos trabalhadores ouvidos não sabiam estar sendo rastreadaos.

Um terço dos trabalhadores australianos está sendo rastreado por seus empregadores usando o software (programa de computador) do Sistema de Posicionamento Global (GPS). Pesquisa feita pela empresa de software TSheets revelou que dois terços dos que estavam sendo rastreados desconheciam que seu empregador estava fazendo isso.
Entre os rastreados, 50% estavam sendo acompanhados por meio de uma aplicação em seu smartphone, enquanto o restante tinha dispositivos instalados em seus veículos. A grande maioria, no entanto, estava sendo rastreada durante o dia do trabalho, enquanto 10% eram rastreados 24 horas por dia.
Sandy Vo, analista da TSheets, disse que os dados mostraram que a maioria dos trabalhadores estava confortável em ser rastreada. “Os dados mostram quantos empregadores estão usando o rastreamento de GPS agora e não apenas em vans e carros, mas também em aplicativos. Isso é realmente um reflexo da vida fora do trabalho”, afirmou Vo à imprensa australiana.
Dos entrevistados na pesquisa, apenas um terço dos que estavam sendo acompanhados dizia que o empregador lhes havia avisado da prática com antecedência. “Os funcionários estavam mais preocupados com a privacidade, por exemplo, e menos propensos a ver os benefícios na segurança”, disse Vo. Segundo ele, os trabalhadores também revelaram que alguns empregadores podem não estar seguindo o regulamento corretamente e isso é algo em que as empresas devem prestar muita atenção.
“As regras variam muito de um estado para outro, o que não facilita”. Apesar de ter sua privacidade invadida pelos empregadores, mais da metade dos que estão sendo acompanhados disseram que sua maior preocupação era que a bateria do telefone estivesse sendo drenada e usando dados móveis demais (Agência Xinhua).

Rússia e China e EUA condenam novo teste de míssil

Em uma declaração conjunta, os governos de Rússia e China informaram que estão “seriamente preocupados” pelo teste com míssil feito pela Coreia do Norte ontem (4). Os dois países chamaram a a ação de “inaceitável” e pediram o “duplo congelamento” tanto das atividades balísticas da Coreia do Norte com dos exercícios militares dos EUA e da Coreia do Sul.
“As partes acreditam que a escalação político-militar na região, que pode levar a um conflito armado, pede que a comunidade internacional adote medidas coletivas para resolver pacificamente a situação através do diálogo e pedem que todas as nações envolvidas tenham moderação e renunciem às provocações e à retórica bélica”, pedem os dois governos.
O presidente Donald Trump usou o Twitter para dizer que era “difícil acreditar que o Japão e a Coreia do Sul vão continuar muito tempo sem fazer nada sobre isso”. Trump escreveu três mensagens sobre o lançamento, em outra disse que “talvez a China pressione a Coreia do Norte para acabar de uma vez por todas com as ameaças norte-coreanas. Em outra mensagem, referindo-se diretamente ao líder do regime Kim Jong Un, Trump questionou “Esse cara não tem nada para fazer?”. (ANSA/ABr).

Independência da Catalunha em 48 horas, se o “sim” ganhar

Milhares de catalães são favoráveis ao referendo.

Os independentistas catalães apresentaram ontem (4) uma lei com a qual pretendem blindar o referendo unilateral de separação da Espanha, previsto para 1º de outubro. A norma será “suprema”, não estabelece um mínimo de participação e o resultado será vinculante e efetivo em 48 horas.
Em um ato partidário no Parlamento catalão, em Barcelona, deputados da aliança indepedentista Junts pel Sí (JxS) e seus parceiros anticapitalistas da Candidatura de Unidade Popular (CUP) explicaram que será criada uma Procuradoria Eleitoral da Catalunha, que “zelará pela neutralidade informativa e a igualdade de oportunidades” durante o processo eleitoral. Também está prevista a participação de observadores internacionais.
O censo, que terá participação de residentes na Catalunha e no exterior com direito a voto — ou seja, com nacionalidade espanhola — será elaborado pelo governo catalão e corroborado pela Procuradoria Eleitoral.
Segundo afirmou o deputado Lluís Corominas, do JxS, a lei será “suprema” e, portanto, prevalecerá sobre qualquer outra norma que possa contradizê-la. A declaração busca dar garantia jurídica a todos os cargos públicos para colaborarem com a consulta, que é considerada ilegal por ir contra os preceitos da Constituição espanhola (Ag. Télam).

Este ano, mais de 100 mil chegaram à Europa pelo Mediterrâneo

O número de imigrantes e refugiados que cruzaram o Mar Mediterrâneo, de 1° de Janeiro até hoje, totalizou 101.210, menos de metade das pessoas que fizeram a travessia por mar para a Europa no mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados ontem (4) pela Organização Internacional para as Migrações (OIM). A Itália é o principal país de chegada de imigrantes e recebeu nos primeiros seis meses deste ano mais de 85.183 imigrantes. Em seguida vem a Grécia, que recebeu no mesmo período 9.290, revertendo a tendência de 2016. No ano passado, chegaram pelas ilhas gregas 158.527 imigrantes e pela Itália 71.279 pessoas.
Uma das principais razões para esta mudança é que a Turquia era o país de partida mais utilizado para se chegar à Grécia. No entanto, as saídas de barcos com imigrantes a partir da Turquia caiu drasticamente após um acordo entre o governo turco e a União Europeia (UE), firmado em março do ano passado para conter o fluxo de imigrantes. As estatísticas da OIM também consideraram as mortes registradas na tentativa de tavessia do Mediterrâneo, na maioria dos casos da Líbia para a Itália. Desde o início do ano, morreram 2.501 pessoas nesta rota (Ag.Télam).

Frio deve continuar até o fim de semana

As temperaturas vão continuar baixas até o fim de semana nas Regiões Sul, Sudeste, em partes da Região Centro-Oeste e até mesmo no interior do Nordeste, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A queda na temperatura é devido à chegada de uma intensa massa de ar frio pelo Oceano Atlântico, com os ventos alcançando o interior do continente.
“Os ventos intensos e úmidos soprando do Oceano Atlântico, provocados pelo gradiente (diferença) de pressão atmosférica, especialmente na faixa centro-leste do país, promoverão uma sensação térmica de frio ainda menor”, ressaltou o Inmet, em nota. A previsão é que o anticiclone enfraqueça e se afaste para leste do Oceano Atlântico a partir de amanhã (6), quando as temperaturas se elevarão gradualmente.
Segundo o Inmet, as massas de ar polar continuarão se deslocando pelo oceano e para o sul do continente e os reflexos na temperatura dependerão da intensidade de cada massa e dos ventos (ABr).