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O ecossistema de liderança e o futuro da sociedade sustentável

em Espaço empresarial
terça-feira, 23 de novembro de 2021

Um pequeno grupo de pessoas conscientes e engajadas, pode mudar o mundo, como diria a antropóloga Margaret Mead. E com os CEO’s que estão à frente de grandes, médias e pequenas organizações, e que praticam de fato soluções sustentáveis, não é diferente.

Ainda que sejam poucos, o século 21 trouxe grandes mudanças no cenário global, incluindo a de lideranças cada vez mais empáticas, transparentes e respeitosas às pessoas e ao meio ambiente. Eles são, afinal de contas, o futuro de uma nação.

“Antigamente existia uma ideia de sermos os melhores do mundo dentro do que fazíamos, mas hoje esse conceito mudou e as questões são centralizadas de como seremos os melhores para o mundo.

Os CEOs que já enxergam isso tem um alto nível de autoconsciência, buscam a escuta afetiva e não apenas a escuta ativa”, afirma Gabrielle Teco, CEO da Qura – hub especializada em curadoria de conteúdos para empresas e executivos. E eles estão realmente transformando esse cenário. De acordo com um levantamento do International Business Report (IBR), feito pela Grant Thornton em 29 países, para 89% dos entrevistados, o ESG é importante para os negócios.

Ao falar de relacionamento com os clientes e fornecedores, 54% deles também acreditam que o ESG melhora as relações, e outros 53% dizem que hábitos ambientais, sociais e de governança abrem novas fontes de financiamento a taxas mais competitivas. Um ganha-ganha de todos os lados.

“É uma troca do paradigma do ‘eu’ pelo ‘nós’, onde essas liderança buscam fortalecer os elos de confiança, priorizando os interesses de todos os stakeholders. É um olhar muito mais sistêmico e de interdependência, mas onde todos trabalham juntos de forma consciente, inovando em produtos, processos e modelos”, analisa a CEO. A mecânica para isso funcionar, no entanto, tem que vir do topo, e por isso as lideranças são apontadas como o futuro de uma sociedade cada vez mais sustentável.

Dentre as práticas, não admitir nenhuma medida que coloque em risco as pessoas, em termos de segurança e vida, liderarem em prol da educação e do senso de comunidade, construir um legado baseado em suas crenças, convicções e valores em cima de um pilar ético e humanizado, são algumas das experiências dessa jornada que necessitam ser exercidas constantemente.

“Demonstrar interesse nas pessoas, respeito e consideração, responder com empatia, comprometer-se com a inclusão e diversidade, e estimular jovens talentos com o coaching dentro do time e promover práticas em defesa do meio ambiente, são pautas que já estão na cabeça dos novos líderes que virão. Estar comprometido com isso hoje não é apenas saudável, mas é também a alma e futuro dos negócios”, finaliza Gabrielle. – Fonte e mais informações: (www.quraeditora.com.br).