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Uso de máscara volta a ser obrigatório no transporte público de SP

em Economia
sexta-feira, 25 de novembro de 2022

O uso de máscara no transporte público volta a ser obrigatório na capital paulista. A decisão foi tomada com base na análise técnica do Conselho Gestor da Secretaria Estadual de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde para prevenir o avanço dos casos de covid-19. O governo estadual está recomendando que a medida seja adotada por todos os municípios do estado, além de alertar a população para que todos completem o ciclo vacinal, importante para garantir maior proteção contra o coronavírus e amenizar os efeitos do vírus.

Para reforçar a medida e conscientizar a população sobre os cuidados de prevenção e combate à disseminação do coronavírus, a prefeitura da capital paulista já começou a distribuir de máscaras nos 32 terminais de ônibus da cidade. A ação continua durante esta semana. Em seis terminais (Santo Amaro, Vila Nova Cachoeirinha, Sacomã, Parque D. Pedro, Itaquera e Pinheiros) ocorre também a vacinação contra a covid-19 para a população acima de 3 anos de idade, que também está disponível em todas as UBS e AMA/UBS.

Segundo nota do conselho, as internações por covid-19 em leitos de enfermaria e UTI cresceram nos últimosdias, chegando a uma média diária de mais de 400 novas internações. “A velocidade de aumento de internações e taxas de ocupação de leitos de UTI é acentuada e começa a pressionar os sistemas de saúde público e privado”. Apesar do patamar alto na região metropolitana de São Paulo, observa-se aumento também nas regiões do interior e litoral do estado, inclusive com profissionais da saúde sendo afastados do trabalho por serem infectados com a covid-19.

“As internações referem-se principalmente a pacientes mais idosos e/ou com comorbidades ou imunodeprimidos, mais vulneráveis a descompensações e complicações relacionadas à infecção pelo Sars-Cov-2, o que permite prever aumento de óbitos nas próximas semanas”, informa o conselho. Segundo levantamento, há pelo menos 10 milhões de adultos que não tomaram a primeira dose de reforço e 7 milhões sem a segunda dose de reforço, e há a necessidade de aumentar a cobertura vacinal de crianças e adolescentes (ABr).