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Reabertura do comércio não salva 1ª quinzena de junho

em Economia
quarta-feira, 17 de junho de 2020

Frio, Dia dos Namorados e flexibilização do comércio – nada disso foi suficiente para recuperar os números de vendas da primeira quinzena de junho, de acordo com os dados do Balanço de Vendas da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). “O consumidor empobreceu. Profissionais liberais, empregados CLT e informais perderam renda e estão consumindo suas reservas ou se endividando. Com a reabertura ou não do comércio, levará tempo até o consumidor recompor seu orçamento”, diz Marcel Solimeo, economista da ACSP.

Desde a última quarta-feira (10), o comércio de rua na capital paulista teve seu funcionamento parcial liberado, podendo funcionar entre 11h e 15h. E, embora o levantamento da entidade considere o movimento do comércio contabilizando cinco dias da reabertura, a queda no consumo ainda é muito grande. Numa comparação dia a dia, Solimeo afirma que a atividade econômica ainda se deu de maneira muito fraca.

O Dia dos Namorados, comemorado no último dia 12, não se converteu em vendas, e o mesmo se repetiu no fim de semana, quando os comerciantes esperavam ver mais sacolas cheias. O Balanço de Vendas da ACSP mostra que as vendas do comércio paulistano registraram queda média de 69% na comparação com o mesmo período de 2019 (AI/ACSP).