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Páscoa deve movimentar R$ 3,4 bilhões neste ano

em Economia
quarta-feira, 13 de março de 2024

Com expectativa de crescimento, o volume de vendas relacionado à Páscoa deve ultrapassar R$ 3,4 bilhões neste ano. Essa é a projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que prevê aumento de 4,5% em relação ao ano passado, quando o comércio varejista registrou um movimento de R$ 3,29 bilhões, em virtude da data. Nesse sentido, o montante financeiro gerado deverá ficar 15,4% acima do volume observado na data em 2019.

“A Páscoa representa uma importante data para o varejo, um período de grande movimentação comercial e oportunidades de crescimento para o setor”, afirma o presidente da CNC, José Roberto Tadros. A previsão, segundo a entidade, é um aumento de 21,4% na importação de chocolates, correspondente a 3,35 toneladas, e 69,9% na de bacalhau, equivalente a 7,12 toneladas do produto.

A projeção de crescimento vai ao encontro dos dados de fevereiro da Intenção de Consumo das Famílias (ICF), que aumentou 10,4% em relação a fevereiro do ano passado. Além disso, a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) indicou que as famílias estavam menos endividadas e menos inadimplentes em fevereiro, tanto em relação ao ano passado quando na comparação com janeiro.

Os indicadores corroboram o otimismo dos varejistas, já que o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) fechou fevereiro com a segunda alta consecutiva, com aumento de 2,4% no mês. “Com melhores condições de crédito e juros menores, as famílias podem comemorar a Páscoa de 2024 com mais tranquilidade”, avalia Tadros.

Além do chocolate e do bacalhau, a cesta típica de produtos da Páscoa – o que inclui pescados em geral, bolos, azeite de oliva, refrigerantes, água mineral, vinhos e alimentação fora de casa – deve ter a menor alta do preço médio desde 2020, de acordo com a análise da entidade. “Os produtos e serviços característicos dessa época não devem ter uma alta variação de preço em relação ao ano passado, com exceção do azeite, que já se encontra mais caro nas prateleiras dos supermercados e pode registrar aumento de 45,7% em 2024”, destaca o economista responsável pela pesquisa, Fabio Bentes (Gecom/CNC).