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Na sexta alta consecutiva, vendas do varejo subiram 0,9% em outubro

em Economia
quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Na passagem de setembro para outubro, sete das oito atividades pesquisadas tiveram alta. Foto: Miguel Ângelo/CNI/ABr

O volume de vendas do comércio varejista no país teve alta de 0,9% na passagem de setembro para outubro. Essa foi a sexta alta consecutiva do setor, que apresenta resultados positivos desde maio deste ano. Os dados foram divulgados ontem (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O varejo também teve altas de 1,4% na média móvel trimestral, de 8,3% na comparação com outubro de 2019, de 0,9% no acumulado do ano e de 1,3% no acumulado de 12 meses.

Na passagem de setembro para outubro, sete das oito atividades pesquisadas tiveram alta: tecidos, vestuário e calçados (6,6%), livros, jornais, revistas e papelaria (6,6%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,7%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (2,3%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,9%), combustíveis e lubrificantes (1,1%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,6%).

A exceção ficou por conta do segmento de móveis e eletrodomésticos, que recuou 1,1% de setembro para outubro. No varejo ampliado, que inclui também a análise dos setores de veículos, motos, partes e peças e de materiais de construção, a alta do volume de vendas chegou a 2,1%, devido aos crescimentos de 4,8% dos veículos e peças e de 0,2% dos materiais de construção. O varejo ampliado cresceu 6% na comparação com outubro, mas recuou 2,6% no acumulado do ano e 1,4% no acumulado de 12 meses.

Em relação à receita nominal, o comércio varejista cresceu 2% na comparação com setembro deste ano, 15,9% em relação a outubro de 2019, 4,9% no acumulado do ano e 5,1% no acumulado de 12 meses. Já o varejo ampliado teve, em sua receita nominal, altas de 3,1% na comparação com o setembro, 13,4% em relação a outubro do ano passado, 1,3% no acumulado do ano e 2,2% no acumulado de 12 meses (ABr).