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Indicador de Clima Econômico na América Latina registra queda

em Economia
segunda-feira, 11 de novembro de 2019

O Indicador de Clima Econômico (ICE) da América Latina caiu pelo terceiro trimestre seguido, passando de 26,4 pontos negativos em julho de 2019 para 28,2 pontos negativos em outubro. Os dados foram divulgados ontem (11) pelo Ibre/FGV, em parceria com o instituto alemão Ifo.

Já o Indicador de Expectativas (IE) para a região, apesar de se manter positivo, caiu de 17,2 para 15,5 pontos no mesmo período. O Indicador da Situação Atual (ISA) da América Latina também piorou, passando de -61,3 para -63,0. Na média anual, 2019 apresentou piora em relação a 2018, com IE médio de 16,7 pontos, ante 21,9 pontos no ano passado. O ISA terminou 2018 com média de -35,3 e este ano a média caiu para -52,3.

A maior queda na América Latina foi registrada na Argentina, aonde o ICE passou de -21,2 para -55,4. Já o ISA argentino caiu de -84,6 para -100,0 e o IE despencou de 76,9 pontos positivos para 9,1. Apesar de ter apresentado queda, o Paraguai subiu para a primeira posição na região, com ICE passando de 18,6 para 11,8. O Chile caiu de primeiro para segundo lugar, ao ter o ICE reduzido de 19,1 para 6,8 pontos no mesmo período.

O indicador para o Brasil também apresentou piora, com o ICE caindo de -23,2 em julho para -25,0 em outubro. O ISA ficou estável em 75 pontos negativos e o Índice de Expectativa caiu de 50,0 para 45,0 pontos positivos. Os problemas do Brasil são inadequação da infraestrutura, demanda insuficiente, falta de competitividade internacional, falta de inovação, corrupção, barreiras legais para investidores, falta de mão de obra qualificada, instabilidade política, aumento da desigualdade de renda e barreiras às exportações (ABr).