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Economia 29/10/2015

em Economia
quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Inflação dispara e eleva o custo de vida em São Paulo

Na hora de pagar a conta no mercado é que todo mundo entende o que é inflação.

O Custo de Vida por Classe Social revelou que os preços de produtos e serviços em São Paulo aceleraram no mês de setembro, passando de uma variação de 0,28% em agosto para 0,90% no mês passado

Os preços do grupo Transportes variaram 1,78% em média e exerceram a maior contribuição para a alta no mês, sendo responsável por 48% da variação observada. Somente entre os serviços de transportes, os preços apresentaram variação de 4,26%, puxados pelo aumento da passagem aérea (30,48%). A pesquisa é realizada mensalmente pela FecomercioSP.
A segunda maior variação mensal foi detectada no segmento de Habitação, com alta de 1,38%. Nos últimos 12 meses o aumento foi de 20,53% – a maior entre todos os grupos avaliados. Já Alimentação e bebidas, o grupo com maior peso no orçamento familiar (23%), sofreu acréscimo de 0,78% em setembro. Em 12 meses, a variação foi de 10,34%. Juntos, estes três grupos somam 60% do total do custo de vida, o que mostra o quanto as famílias de São Paulo têm sido castigadas pelo aumento dos preços de itens básicos.
Outras atividades também impactaram na alta do indicador: Vestuário (1,88%); Saúde (7,14%); Despesas Pessoais (9,84%); e Educação (9,71%). As classes de menor renda – D e E – foram as que mais sentiram a alta dos preços em setembro, com aumento de 1,26% e 1,18% do custo de vida, respectivamente. Já na classe C, a variação foi de 0,91%. O impacto foi menor para as classes A (0,64%) e B (0,75%).

Pela 1ª vez em 15 anos, Volks encerra trimestre com perdas

A diretoria ainda está “analisando o impacto inicial da situação atual” e “fará todo o possível para reconquistar a confiança perdida”.

Envolvida em um escândalo mundial de fraude contra sistemas de emissão de poluentes, a montadora alemã Volkswagen encerrou o terceiro trimestre de 2015 com uma perda líquida de 1,67 bilhões de euros e de 3,48 bilhões de euros em operações. Este é o primeiro balanço negativo da companhia nos últimos 15 anos, de acordo com relatórios divulgados ontem (28). No mesmo período do ano passado, a Volks tinha registrado lucro de 2,9 bilhões de euros.
A montadora informou que o déficit atual ocorreu porque teve de destinar cerca de 6,7 bilhões de euros para lidar com a crise de fraude no sistema de software que controla as emissões de poluentes de seus carros. De acordo com o novo CEO da empresa, Matthias Mueller, que assumiu o cargo após a renúncia de Martin Winterkorn, a diretoria ainda está “analisando o impacto inicial da situação atual” e “fará todo o possível para reconquistar a confiança perdida”.
Apesar do prejuízo, as perdas ficaram abaixo da previsão de analistas financeiros. Mas, mesmo assim, a montadora reduziu suas expectativas de lucro para 2015. Neste mês, a japonesa Toyota ultrapassou as rivais Volkswagen e General Motors e se tornou a maior vendedora de carros do mundo, comercializando 7,5 milhões de unidades nos nove primeiros meses do ano. A alemã vendeu 7,43 milhões, enquanto a GM, 7,2 milhões (ANSA).

Caíram as vendas nos supermercados

As vendas do setor supermercadista tiveram queda de 0,96% de janeiro a setembro, na comparação com o mesmo período do ano anterior, informou a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Também informou que a cesta com 35 produtos de largo consumo registrou em um mês alta de 0,84%, passando do valor médio de R$ 411,77, em agosto, para R$ 415,25, em setembro.
Entre as maiores altas estão itens como farinha de mandioca (28,81%) e sal (17,60%). Já as maiores quedas foram registradas por cebola (-23,61%) e tomate (-16,92%). A maior alta de preços na cesta foi registrada na Região Norte (3,60%) chegando a R$ 471,98. A Região Nordeste foi a única que apresentou queda (-2,52%), atingindo o valor de R$ 350,85.
De acordo com o presidente do Conselho Consultivo da Abras, Sussumu Honda, o setor supermercadista trabalha com projeções negativas para o fechamento de 2015, mesmo com o movimento maior de comércio esperado no final do ano devido às tradicionais festas de Natal e Réveillon (ABr).

Recolhimento do FGTS pelo empregador doméstico

Circular da Caixa Econômica Federal (CEF), publicada ontem (28), no Diário Oficial da União, permite que o recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) devido pelo empregador doméstico seja feito por guia específica no portal eSocial.
O recolhimento do FGTS por meio da guia – conhecida como GRF internet – se destina a facilitar a vida dos empregadores domésticos que, por algum motivo, ainda não conseguirem fazer o cadastramento prévio no portal eSocial.
O primeiro pagamento do Simples Doméstico – regime unificado de pagamento de todas as contribuições e encargos do trabalhador doméstico – deverá ser realizado até 6 de novembro. Para isso é necessário o cadastramento tanto do empregador quanto do seu trabalhador doméstico no portal eSocial.